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Conselho da Camex autoriza abertura de consulta para questionar política indiana ao açúcar
O Conselho de Ministros da Camex autorizou a abertura de consultas para questionar a política indiana ao açúcar com amparo do Órgão de Controvérsias da organização Mundial do Comércio (OMC). O pedido foi encaminhado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com o argumento de que as medidas indianas colocam em risco o comércio mundial de açúcar, uma vez que cria distorções no preço internacional. O mercado vive momento crítico, com estoque mundial de açúcar bruto elevado pelo excesso de oferta.
A intenção é questionar os subsídios dados pelo governo indiano à produção açucareira do país, que também é uma das maiores do mundo. De acordo com o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a situação prejudica as exportações do produto brasileiro, maior player no mercado global da commodity e que tem sofrido também com salvaguarda imposta pela China nesse mercado.
A decisão brasileira vem após a Austrália também reclamar à OMC que a Índia superou em muito os limites permitidos para subsidiar o setor açucareiro local.
Segundo levantamento da Conab, a produção brasileira na safra 2017/2018 foi de 37,8 milhões de toneladas de açúcar e exportou, no ano passado, 28,7 milhões de toneladas, num total de US$ 11,4 bilhões.
A produção de açúcar projetada para a safra 2018/19 é de queda nos principais países produtores, inclusive no Brasil que terá uma safra de 8,27 milhões de toneladas abaixo da anterior.
A queda da produção no Brasil fará o país perder o posto de maior produtor mundial de açúcar para a Índia, país que, em 2008/09, era importador do produto, sem que tenham sido mudanças significativas na sua cadeia produtiva.
O pedido de consulta é uma fase de negociação preliminar a uma investigação pela OMC. Caso não haja acordo, o governo brasileiro poderá ter direito de abrir um painel junto ao órgão, quando especialistas examinam as condições de comércio questionadas.
A Índia implementa, desde a década de 1960, política de preço mínimo para a cana-de-açúcar que visa a proteger os agricultores das oscilações do preço internacional do açúcar. Com respaldo em leis federais e estaduais, o governo indiano estabelece preços administrados que os processadores deverão pagar aos produtores pela compra da cana-de-açúcar.
Outras medidas de apoio ao setor decorrem dessa política, como, por exemplo, assistência aos usineiros via transferência direta de recursos para os agricultores ou via juros subsidiados. Outra medida é a criação e manutenção de estoque de três milhões de toneladas de açúcar pelo período de um ano com o reembolso pelo governo dos custos incorridos pelos usineiros. E, também, empréstimos subsidiados para investimentos dos usineiros na produção de etanol.
Adicionalmente, o governo indiano implementa medidas de subsídios à exportação, com o objetivo de escoar a superprodução nacional decorrente da política de preço mínimo para cana-de-açúcar. Entre essas medidas, destacam-se os subsídios de assistência vinculados ao desempenho exportador dos usineiros e os subsídios de transporte para facilitar a exportação de açúcar.
Mais informações à Imprensa
Coordenação Geral de Comunicação Social
Inez De Podestà
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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

Foto: G1
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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