Saúde
Com a saída de médicos cubanos, Tangará da Serra remaneja atendimento nas unidades de saúde
A Secretaria de Saúde, adotou um sistema de remanejamento para atender a demanda da Saúde Pública, em Tangará da Serra, deixada pelos médicos cubanos que atuavam na cidade, para não gerar um colapso no sistema, que possuía a maior quantidade de profissionais do Programa no Estado, com 23 estrangeiros, na saúde pública local.
De acordo com informações repassadas pelo Secretário Itamar Martins Bonfim, deste total, 15 eram médicos cubanos. “Temos ainda um mexicano e 7 brasileiros que permanecem trabalhando normalmente, mas, para suprir a falta dos 15 profissionais de Cuba, desenvolvemos um remanejamento para manter o funcionamento das unidades dentro da normalidade e não prejudique a população, para isso, realocamos alguns profissionais concursados, para atenderem a Atenção Básica, a partir desta segunda-feira”. salienta Bonfim.
Confira a lista de profissionais e Unidades de Saúde atendidas pelo Programa Mais Médicos:
Eli Ambrósio do Nascimento – USF Vila Nazaré, segunda, quarta e sexta das 13h às 17h e USF Jardim Shangri-lá, terça e quinta das 13h às 17h.
Erik Lawrence Valezi Jordani – USF Jardim dos Ipês, segunda, quarta e sexta das 7h às 13h e USF Altos da Boa Vista, terça e quinta das 07h às 11h.
Rodineia Maciel Dutra – USF Santa Izabel – Jardim Paraíso, de segunda à sexta das 7h às 11h.
Gabriel Chaubah Barreira – USF Vila Esmeralda, segunda, quarta e sexta das 7h às 11h e das 13h às 17h (período integral) e terça e quinta das 7h às 11 (meio período) e USF Jardim Europa (Clínica da Família), terça e quinta das 13h às 17h.
José Antonio Yabar Sanchez – Clínica da Família, segunda à sexta das 7h às 11h.
Heloisa Campos de Araújo – USF Vila Araputanga e encaminhados da USF Santa Lúcia, segunda a sexta das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Alessandra Camargo dos Santos – USF Jardim Tangará I e II, segunda a sexta das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Cleydinilce Trindade Camargo – USF Cohab I e II, segunda a sexta das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Luiz Fernando Venturoli Custodio – USF Morada do Sol e Barcelona, segunda a sexta das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Marcia Cristina de Souza – USF Jardim Presidente, segunda, quarta e quinta e USF Vila Alta, terça e sexta das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Flávio Camargo de Arruda – USF Altos do Tarumã, segunda, terça, quinta e sexta e USF Cohab na quarta das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Jerry da Silva Mota – USF Centro da Família, segunda, terça, quinta e sexta e USF Progresso na quarta das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Yoleisvis Lopes Rodrigues – USF Vila Goiânia, segunda, terça, quarta e sexta das 7h às 11h e das 13h às 17h.
Cidades
Morre em Cuiabá criança de 1 ano que esperava por remédio mais caro do mundo
O bebê Adrian Emanuel Goy, de 1 ano, morreu após sofrer uma parada cardíaca e ser entubado, nesta quinta-feira, 19, em Cuiabá. Ele tinha Atrofia Muscular Espinhal (AME) e precisava tomar o remédio mais caro do mundo, avaliado em cerca de R$ 7 milhões.
Adrian foi internado logo nos primeiros meses de vida e chegou a ficar 8 meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele recebeu alta no início de dezembro do ano passado, após a família conseguir autorização do plano de saúde para home care. Conforme decisão judicial, o governo federal deveria comprar o remédio chamado Zolgensma até os 2 anos de vida da criança.
Na manhã desta sexta-feira, 20, no entanto, a mãe de Adrian, Geyzirrana Vitória Gois Bay, de 21 anos, informou sobre a morte do filho nas redes sociais. “Nosso fofuxo virou uma estrelinha. Meu coração está em pedaços. Ainda sem acreditar que meu filho se foi”, disse.
Segundo Geyzirrana, Adrian passou mal em casa, foi levado ao hospital, onde foi entubado, mas sofreu uma parada e não resistiu. A família informou que quer levar o corpo para ser velado na cidade natal de Adrian, Canarana, e pediu ajuda nas redes sociais para pagar as despesas.
Desde que o bebê foi internado pela primeira vez, Geyzirrana vivia com o filho no Hospital Santa Casa, em Cuiabá. Ela era natural de Canarana. A família planejava morar em Barra do Garças, mas com a melhora do filho no fim do ano passado, se mudaram para Várzea Grande, região metropolitana da capital.
Neste mês, o governo federal comprou o medicamento mais caro do mundo para a criança. A mãe dele anunciou, há dois dias, que precisava fazer a aplicação, em Curitiba, e que, estava tentando arrecadar dinheiro para pagar as despesas do transporte.
Diagnóstico
Os pais perceberam algo de errado quando o filho tinha 2 meses de vida. “Ele não respirava bem e tinha dificuldade para firmar o corpinho”, explica a mãe. Uma pediatra encaminhou a criança para Cuiabá e já existia a suspeitava da doença.
O processo de descoberta da doença se estendeu por mais dois meses até sair o resultado. Nesse tempo, a criança já estava internada. Para a dor do pequeno e dos pais, a AME foi o diagnóstico final.
Fonte: G1/MT
Mato Grosso
Covid-19: Vacinação de reforço em crianças com idade entre 5 e 11 anos já está liberada
Os municípios de Mato Grosso, que dispõem de doses da Pfizer pediátrica, podem iniciar a vacinação do reforço contra a Covid 19 em crianças com idade entre 5 e 11 anos. Conforme recomendação do Ministério da Saúde, a imunização deve ser realizada em crianças que já tomaram a segunda dose há quatro meses.
“Não podemos baixar a guarda, principalmente agora com a circulação de novas variantes mais agressivas, como a ômicron. Por isso, a vacinação de reforço é importante, porque fortalece a imunidade contra a doença e previne a evolução grave do vírus nas crianças. É imprescindível que os pais e responsáveis levem seus pequenos para vacinar”, diz o secretário Estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) aguarda o Ministério da Saúde enviar ao Estado novas doses da vacina Pfizer pediátrica; a grade de distribuição do imunizante deve ser divulgada nos próximos dias. Assim que receber os imunizantes, a Secretaria irá distribuir aos municípios, conforme solicitação. A expectativa é de que sejam imunizadas um total de 377.932 crianças nesta faixa etária.
Atualmente, a cobertura vacinal do estado é de 73,11%, segundo dados do Painel de Vacinação de Mato Grosso. De acordo com a plataforma, a cobertura vacinal da segunda dose do público infantil de 3 a 4 anos é de 1,75% e de 5 a 11 anos é de 28,58%.
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