terça, 16 de abril de 2024
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Política Nacional

Coincidência? Após Carlos deixar redes sociais, postagens de Bolsonaro diminuem

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Segundo levantamento, queda foi de aproximadamente 77%: de 13 para três postagens

Desde que o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) desativou suas contas nas redes sociais na terça-feira, os perfis do presidente Jair Bolsonaro passaram a ter uma frequência menor de postagens.

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Entre publicações de feitos do governo federal, entrevistas e republicações, Bolsonaro mantinha uma média de 13 posts por dia no Twitter — rede em que ele é mais ativo — de 1º de novembro até segunda-feira, véspera da pausa de Carlos dos meios digitais. De lá pra cá, o presidente tuitou apenas duas vezes na terça-feira e quatro na quarta.

No Twitter, o presidente costuma fazer de 8 a 10 publicações por dia. Foco de polêmicas e princípios de crises que chegam ao governo federal, os posts do presidente desde o início de novembro têm se restringido a divulgação de obras e medidas da gestão Bolsonaro na Presidência.

Houve também comentários críticos à saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, após 580 dias preso. Foi pelas redes que o presidente se manifestou pela primeira vez após Lula deixar a cadeia. No sábado (9), o presidente publicou um vídeo no Twitter em que elogia o trabalho do ministro da Justiça, Sergio Moro, e, sem citar o nome de Lula, escreveu: ‘Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa”.

“Amantes da liberdade e do bem, somos a maioria. Não podemos cometer erros. Sem um norte e um comando, mesmo a melhor tropa, se torna num bando que atira para todos os lados, inclusive nos amigos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa”, escreveu o presidente no Twitter.

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Lula foi solto na sexta-feira, após decisão do Supremo Tribunal Federal ( STF ) que reverteu o entendimento da Corte sobre a prisão após condenação em segunda instância. Ao ser questionado por jornalistas na manhã de sábado se o comentário se referia ao ex-presidente petista, Bolsonaro confirmou.

Bolsonaro também usou as redes sociais para comentar a eleição do presidente da Argentina , o kirchnerista Alberto Fernandez, com quem tem mantido uma relação conflituosa desde a campanha, no domingo, e a renúncia do presidente da Bolívia, Evo Moralez, em meio à crise social no vizinho latinoamericano, na terça-feira.

O presidente publicou na madrugada de quarta-feira que a L’Oreal, a Honda e a MWM, uma fábrica de motores, haviam anunciado o fechamento de fábricas na Argentina e a instalação no Brasil, após a eleição de Fernandez. As empresas negaram a transferência das fábricas e, horas depois, a publicação de Bolsonaro no Twitter foi apagada. Na noite do mesmo dia, o presidente pediu desculpas pela postagem, por meio do seu porta-voz.

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“MWM, fábrica de motores americanos, a Honda, gigante de automóveis, e a L’Óreal anunciaram o fechamento de suas fábricas na Argentina e instalação no Brasil. A nova confiabilidade do investidor vem para gerar mais empregos e maior giro econômico em nosso país”, dizia a publicação.

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Política Nacional

PT deve aprovar Alckmin como vice de Lula no próximo dia 14

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Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo (esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República (dir.)
Foto: Ricardo Stuckert – 05.04.2022

Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo (esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República (dir.)

A executiva nacional do PT definiu na noite desta quinta-feira o calendário dos trâmites partidários relativos à eleição presidencial deste ano. A aprovação da escolha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) para ser o vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ocorrer em reunião do diretório nacional no próximo dia 14.

Nesta sexta-feira, o PSB apresentará formalmente, em um encontro com a direção do PT em São Paulo, a indicação do ex-governador.

No dia 30, ocorrerá no Anhembi, em São Paulo, o lançamento da pré-candidatura. Na ocasião, será apresentada a frente de partidos que apoiará o petista, composta pela federação formada por PT, PCdoB e PV, pela federação que reúne PSOL e Rede, em coligação com PSB e o Solidariedade.

Lula quer simbolizar a amplitudade de sua candidatura no ato com as presenças do ex-tucano Alckmin e do líder sem teto Guilherme Boulos (PSOL), que desistiu de disputar o governo de São Paulo e será candidato a deputado federal.

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A executiva do PT também marcou para 4 de junho o encontro partidário. Pela tradição petista, são nos encontros que as chapas são aprovadas. Porém, a corrente majoritária da sigla, a CNB, quer que o diretório nacional já faça uma primeira aprovação da chapa no dia 14.

Correntes minoritárias do PT se opõem à indicação de Alckmin para vice com o argumento de que os seus governos em São Paulo contrariaram bandeiras defendidas historicamente pelo partido, como os direitos humanos e a defesa dos professores. O grupo, porém, não deve ter votos suficientes para barrar a entrada do ex-governador na chapa.

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Política Nacional

Anitta vira alvo de bolsonaristas em ataques nas redes sociais

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Lollapalooza e campanha de incentivo para que jovens tirem o título de eleitor: as manifestações da cantora Anitta nas redes sociais não tem agradado os apoiadores de Jair Bolsonaro.

Na quinta-feira, a deputada distrital Julia Lucy (NOVO) publicou um vídeo sobre a cantora nas redes sociais que causou polêmica. Na gravação, ela disse que a sexualização da mulher brasileira a “envergonha”. Este foi o episódio mais recente que gerou uma série de manifestações por parte dos apoiadores do presidente.

Em parceria com a consultoria BITES, o GLOBO apurou os ataques sofridos pela cantora desde 1° de dezembro do ano passado. Neste período, foram ao menos 458 mil menções que citam Anitta e o presidente. Só na bancada bolsonarista no Congresso, 22 deputados e senadores publicaram posts sobre a cantora.

Na ocasião, influenciadores como a atriz Maria Bopp tuitaram que o sucesso de Anitta seria apenas a primeira “alegria” dos brasileiros em 2022. O título na Copa e a derrota de Jair Bolsonaro nas urnas também apareceram nas listagens dos internautas.

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Além disso, com a proibição das manifestações políticas no Lollapalooza, Anitta veio à público para dizer que pagaria a multa dos artistas que descumprissem a então decisão judicial, que, após polêmica, foi revogada. À época, os bolsonaristas reagiram. No dia 28, o pré-candidato à deputado estadual Jorge Rodrigues se manifestou e sugeriu a prisão da cantora.

No dia 10 de março, teve até uma troca de farpas entre Bolsonaro e Anitta, que também movimentou as redes. Na ocasião, o presidente opinou sobre o programa Big Brother Brasil, da TV Globo, e foi questionado pela cantora: “é presidente ou subcelebridade?”.

Apesar de março ter sido o mês em que a cantora carioca foi mais visada por bolsonaristas, os ataques não são de hoje. A artista já era motivo de piada entre os eleitores de Jair Bolsonaro. Em dezembro, o ex-secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura André Porciuncula chegou a dizer que, na próxima entrevista, usaria frases de Anitta. O intuito da fala era dizer que a artista era um exemplo de baixa cultura, além de atacar um outro veículo de comunicação.

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