Economia
Cobrar combustível em real é ‘demagogia’, diz Ciro Nogueira
Publicado
7 de abril de 2022 - 11:05

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que o governo não tem intenção de mudar a política de preços da Petrobras e que a ideia de criar um subsídio para os combustíveis está, pelo menos no momento, descartada.
Desde 2016, a estatal baseia seus preços na variação do barril de petróleo no mercado internacional.
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Depois de dias de incertezas, o Planalto indicou para a presidência da Petrobras o químico José Mauro Ferreira Coelho, ex-secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME).
Ciro disse que o nome foi uma escolha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que espera mais “transparência” sobre a composição dos preços da companhia. Mas reforçou que o governo não pretende interferir nela.
“É uma situação demagógica dizer que vai tornar o preço dos combustíveis em real. O arroz é em dólar, o feijão em dólar, o álcool é em dólar”, afirmou o ministro em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. “A Petrobras vai continuar totalmente independente”, completou.
A guerra na Ucrânia fez com que o petróleo disparasse no mercado internacional, o que levou a petroleira a anunciar um mega-aumento nos preços dos combustíveis. Desde então, Bolsonaro passou a criticar a gestão da estatal e chegou a sugerir mudança na política de preços.
O indicado do governo à presidência da companhia, José Mauro Ferreira Coelho, já defendeu a política de Preço de Paridade Internacional (PPI) anteriormente.
Em outubro do ano passado, em entrevista à TV Brasil, ele defendeu a necessidade de praticar preços alinhados à cotação internacional, uma vez que o Brasil é importador de parte do volume de combustíveis que consome.
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“Temos que ter os preços no mercado doméstico relacionados aos preços de paridade de importação. Se assim não fosse, não teríamos nenhum agente econômico com aptidão, ou com vontade de trazer derivados para o país. E teríamos risco de desabastecimento”.
Além da indicação de Coelho, o governo também apresentou o nome de Márcio Weber para a presidência do Conselho de Administração da Petrobras. Weber é engenheiro e atual conselheiro da empresa.
As duas indicações devem passar por assembleia no próximo dia 13 de abril.
Apesar de Bolsonaro ter declarado publicamente que o general Joaquim Silva e Luna — que está prestes a deixar o comando da companhia — deveria rever o mega-aumento dos combustíveis, Ciro Nogueira disse à Folha que, na verdade, essa pressão partiu das “ruas”.
“É pressão das ruas, da população que às vezes não entende como somos autossuficientes em petróleo e temos que ficar com essa dependência [de refinarias do exterior]”.
O ministro da Casa Civil também descartou a ideia de conceder um subsídio para os combustíveis e afirmou que a proposta era pensada em um cenário em que o preço do barril de petróleo chegava perto da casa dos US$ 140.
Ainda na entrevista, Nogueira seguiu a mesma linha de Jair Bolsonaro e também criticou governadores pelo aumento dos combustíveis aos consumidores. Segundo ele, os governos estaduais aumentaram suas arrecadações em cima dos impostos sobre a gasolina, por exemplo.
“Ao contrário do governo federal que não arrecadou nada mais, pelo contrário, nós abrimos mão de arrecadação, os governos estaduais aumentaram em 36% a sua arrecadação. Isso foi um absurdo e um crime que os governadores fizeram contra a população brasileira”, declarou.
O Planalto apresentou ao Congresso um projeto de lei para reduzir o ICMS sobre os combustíveis e zerar o PIS/Cofins sobre o diesel e o gás. O texto já foi sancionado pelo presidente.


Mato Grosso tem o 4° preço mais barato do litro da gasolina no país, com R$ 6,99. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta terça-feira, 21.
O estado ficou em 16° lugar no ranking comparativo de maiores valores registrados do preço do combustível.
O valor em Mato Grosso está abaixo do preço médio do litro da gasolina no país, que ficou em R$ 7,232 na última semana. Os dados são referentes aos dias 12 a 18 de junho.
O preço médio mais alto foi verificado na Bahia (R$ 8,037). O maior valor cobrado foi encontrado foi no Rio de Janeiro (R$ 8,990). Já o menor foi registrado em um posto de São Paulo (R$ 6,170).
Em Mato Grosso, o preço mínimo registrado foi R$ 6,30 o litro. Como foi feita entre os dias 12 e 18 de junho, a pesquisa da ANP ainda não reflete totalmente o último reajuste anunciado pela Petrobras nas suas refinarias.
G1/MT
Cidades
ANS aprova maior aumento em plano de saúde individual em 22 anos, 15,5%
Publicado
3 de junho de 2022 - 09:58Os planos de saúde individuais e familiares ficarão até 15,5% mais caros, decidiu a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). É o maior percentual de reajuste anual autorizado pela agência desde 2000, ano de início da série histórica. Até então, o maior reajuste autorizado tinha sido de 13,57%, em 2016.
A medida vai impactar contratos de cerca de oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de saúde no Brasil. O aumento se refere ao período de maio de 2022 a abril de 2023 e só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato —ou seja, no mês que o contrato foi assinado. A ANS diz que o reajuste foi motivado pelo aumento nos gastos assistenciais dos planos individuais no ano passado, em comparação a 2020, principalmente nos custos dos serviços.
Em contrapartida, a frequência no uso dos serviços de saúde não cresceu no mesmo ritmo, com uma retomada mais gradual em relação a consultas e internações. “Como a frequência na utilização de serviços apresentou queda bastante acentuada em 2020, a retomada em 2021, ainda que gradual, foi suficiente para que, ao lado de um aumento acentuado nos preços dos insumos e serviços, acelerasse o índice deste ano para 15,5%”, afirma a ANS.
Empresas de saúde afirmam que o setor acabou reduzindo a oferta de planos individuais justamente por causa da regulamentação da ANS, que estabelece limites para os reajustes. As companhias preferem lançar planos coletivos, com preços de mercado. Ao todo, 49,1 milhões de pessoas têm planos de saúde no país, de acordo com dados da ANS referentes a março.
Em 2021, mensalidades caíram pela primeira vez
No ano passado, a ANS determinou um reajuste negativo de 8,19% —na prática, os planos ficaram mais baratos aos consumidores, pela primeira vez. O percentual negativo refletiu a queda de 17% no total de procedimentos (consultas, exames, terapias e cirurgias) realizados em 2020, em relação a 2019, pelo setor de planos de saúde.
A redução da utilização dos serviços aconteceu em decorrência das medidas protetivas para evitar a disseminação da covid-19. Apesar da alta quantidade de atendimentos e internações pela doença, houve redução na procura por consultas, exames e cirurgias que não eram urgentes. Em 2021, com a retomada gradativa da utilização dos planos de saúde pelos beneficiários, as despesas assistenciais apresentaram crescimento, influenciadas principalmente pela variação no preço dos serviços/insumos de saúde.
Aumento deve ser descrito no boleto
O reajuste anual deve aparecer no boleto de cobrança dos planos de saúde individuais e familiares. Se a cobrança for superior a 15,5%, o consumidor deve ligar para a operadora para pedir esclarecimentos, diz a ANS.
Fonte: UOL




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