sábado, 18 de janeiro de 2025
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Mato Grosso

CGE fixa critérios para avaliação dos programas de integridade

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A Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) fixou critérios técnicos para a avaliação dos programas de integridade de empresas que responderem a processos administrativos de responsabilização ou firmarem acordos de leniência no âmbito do Governo de Mato Grosso com fundamento na Lei Anticorrupção (Lei Federal nº 12.846/2013). As regras foram estabelecidas em duas portarias publicadas no Diário Oficial da última quinta-feira (14.05).

Uma das normativas, a Portaria nº 27/2020/CGE-MT, fixa critérios para avaliação dos programas de integridade de microempresas e empresas de pequeno porte. A outra, a Portaria nº 28/2020/CGE-MT, traz os critérios para avaliação dos programas de integridade de pessoas jurídicas de médio e grande portes.

“A preocupação é verificar se as medidas empregadas são efetivas na promoção de uma cultura organizacional sustentável, sendo capaz de prevenir, detectar e remediar atos de corrupção, fraude e outros problemas de conduta no ambiente organizacional”, destaca o auditor Rodrigo Amorim, da Unidade de Promoção à Integridade e Prevenção à Corrupção da CGE-MT.

As duas portarias definem os tipos de documentos que devem ser apresentados pelas empresas à equipe avaliadora da CGE-MT. Entre eles estão os relatórios de perfil e de conformidade do programa, cujos modelos estão disponíveis no endereço eletrônico http://www.controladoria.mt.gov.br/modelos.

As normativas detalham as informações e os dados a serem exibidos nos relatórios e a documentação que pode ser utilizada para comprovar o que foi relatado, como documentos oficiais, correios eletrônicos, declarações, correspondências, atas de reunião, manuais, imagens capturadas da tela de computador, gravações audiovisuais e sonoras, fotografias, notas fiscais, registros contábeis etc.

Previamente aprovadas pelo Conselho do Sistema de Controle de Controle Interno do Poder Executivo Estadual (CSCI), as portarias seguem o padrão de avaliação estabelecido pela Controladoria Geral da União (CGU) e tendências internacionais, como parte de uma ação articulada dos órgãos de controle interno do Brasil de uniformizar o monitoramento dos programas de integridade das empresas.

“A política de estímulo à integridade no setor privado coaduna-se com o interesse em fortalecer a integridade no setor público. Seguindo padrões internacionais e da CGU de compliance e/ou sistemas de integridade, a ideia é que haja uma certa uniformização na avaliação das políticas de integridade no âmbito nacional para que as empresas possam ter confiabilidade nos critérios adotados para considerar um programa efetivo”, ressalta o secretário-controlador geral do Estado, Emerson Hideki Hayashida.

Monitoramento

Em janeiro deste ano, a CGE-MT criou um setor específico (Unidade de Promoção à Integridade e Prevenção à Corrupção) para acompanhar os programas de integridade de pessoas jurídicas. No monitoramento, a CGE busca avaliar a existência, aplicação e efetividade dos programas.

A empresas que respondem a processo administrativo de responsabilização podem obter redução de 1% a 4% no valor da multa ao final do procedimento, caso comprovem a existência e o efetivo funcionamento de programas de integridade.

Já para as pessoas jurídicas que celebram o acordo de leniência, uma das exigências é a adoção ou aprimoramento de mecanismos internos de integridade para prevenir, detectar e reprimir casos de corrupção e desvio de conduta.  

“Ao optar pelo acordo de leniência, a empresa demonstra a boa vontade de melhorar sua postura organizacional e contribuir para um ambiente de segurança e moralidade dentro da economia brasileira”, destaca a auditora Cristiane Laura de Souza, também da Unidade de Promoção à Integridade e Prevenção à Corrupção da CGE-MT.

Atualmente, nove empresas estão em monitoramento pela CGE-MT. No âmbito do Poder Executivo Estadual, a aplicação da Lei Anticorrupção é regulamentada pelo Decreto nº 522/2016.

Já a regulamentação da avaliação dos programas de integridade havia sido editada pela Portaria nº 08/2016, do extinto Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC). Mas faltava uma normativa que detalhasse a avaliação, lacuna esta preenchida agora pelas Portarias nº 27 e 28/2020/CGE-MT.

Acesse AQUI a Portaria nº 27/2020/CGE-MT.

Acesse AQUI a Portaria nº 28/2020/CGE-MT.

Fonte: GOV MT

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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