sábado, 26 de abril de 2025
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Mato Grosso

CGE faz varredura no abastecimento de veículos oficiais

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A identificação de fraude no abastecimento de veículos oficiais em um determinado órgão estadual levou a Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) a fazer varredura no consumo de combustíveis em todos as secretarias do Governo de Mato Grosso. Após denúncia do próprio órgão de que estaria havendo um comportamento atípico no consumo de veículos em uma unidade no interior do Estado, a CGE analisou os 212 abastecimentos realizados no período de agosto de 2018 a janeiro de 2019.

Por meio do uso de inteligência do controle interno no sistema eletrônico de gerenciamento de abastecimentos, a Controladoria encontrou casos de consumo elevado de combustível com variação negativa de quilometragem rodada e desempenhos de consumo iguais entre inúmeros abastecimentos.  

Uma das situações identificadas foi que um mesmo veículo foi abastecido 61 vezes, sempre com 80 litros, capacidade máxima do tanque, no período analisado. Dos 61 abastecimentos, 48 tiveram um desempenho de consumo na taxa de cinco quilômetros por litro, cuja quilometragem rodada permaneceu sempre em 400 quilômetros. Destaque para o consumo de combustíveis registrado entre os dias 14/12/2018 e 17/12/2018, período no qual foram feitos 18 reabastecimentos, sempre pelo mesmo condutor, nos padrões mencionados, os quais totalizariam 7.200 quilômetros percorridos em três dias.

Outro caso foi a realização de 16 abastecimentos de um mesmo veículo, sempre de 80 litros, capacidade total do tanque, entre os dias 03/09/2018 e 29/09/2018, período no qual, por sua vez, a quilometragem permaneceu fixa em exatos 400 quilômetros. Todos os abastecimentos teriam sido feitos no município de localização da unidade regional. Com os abastecimentos, seria possível percorrer 6.400 quilômetros em 26 dias ou 5 quilômetros por litro.

Também foi encontrada situação em que um mesmo veículo foi abastecido sete vezes com 80 litros de combustível (capacidade máxima do tanque) num intervalo de 12 horas e 41 minutos no dia 08/12/2018, o que equivale a uma variação de 400 quilômetros rodados entre cada reabastecimento.

“Dessa forma, em média, a cada duas horas o veículo teria consumido o total da capacidade de combustível, rodando 400KM e completando o tanque novamente. Dessa forma, é possível concluir que o veículo teria percorrido uma distância de 2.800KM em 12h41, o que daria uma velocidade média em torno de 200 KM/H dentro do município, uma vez que todos os reabastecimentos ocorreram no mesmo posto de combustível”, traz o relatório da CGE produzido no mês passado.

Em outro caso, um mesmo veículo teria obtido desempenho de consumo negativo de 1,66 quilômetros por litro, no dia 06/08/2018, entre 18h08 e 19h56, porém, o consumo de combustíveis teria sido de 80 litros, capacidade máxima do tanque.

Por conta dessas inconsistências, a CGE desenvolveu trilha eletrônica de auditoria a ser rodada periodicamente para identificar situações semelhantes e propor às secretarias medidas de melhoria dos controles e responsabilização de servidores e fornecedores eventualmente envolvidos em irregularidades.

Para os casos pontuais já identificados, a CGE recomendou ao órgão em questão a abertura de processo administrativo disciplinar para apurar a conduta dos motoristas dos veículos.

Outra recomendação foi a melhoria nos controles de pagamento à empresa contratada para gerenciar os abastecimentos dos veículos oficiais. Neste caso, a CGE reiterou os direcionamentos da Orientação Técnica nº 10/2018, principalmente em relação à necessidade de que os documentos emitidos pela rede credenciada (no caso, os postos de combustíveis) “sejam confrontados com as informações constantes no sistema da empresa gerenciadora ou com relatórios consolidados expedidos à contratante”. O pagamento somente deve ser efetivado se os dados forem equivalentes.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Mato Grosso

Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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