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Ceplac investe em pesquisa contra a ameaça da monilíase
Com a meta de aumentar a produção de amêndoa de cacau no Brasil, a Ceplac (Departamento da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está implementando um programa de melhoramento genético para combater doenças conhecidas, como a vassoura de bruxa e a podridão parda, e impedir a entrada de outras, como a monilíase.
A monilíase, uma ameaça potencial a 80 quilômetros da fronteira brasileira, já é registrada na Bolívia e no Peru e em outros países da América do Sul. De acordo com o pesquisador Uilson Vanderlei Lopes, do Centro de Pesquisas do Cacau da Ceplac, esta doença é uma ameaça à cacauicultura brasileira. “É a grande preocupação do momento dos pesquisadores e cientistas, principalmente, do Cepec/Ceplac localizado em Ilhéus (BA)”. A monilíase ataca o fruto, afetando diretamente a produção e chegando a causar perdas de até 90%.
A propagação da doença por esporos do fungo é facilitada pois os esporos podem permanecer viáveis por até seis meses, mesmo com umidade relativa do ar muito baixa. “A facilidade de disseminação dos esporos é muito grande.
Basta um turista ter visitado plantações de cacau em países vizinhos e infectar as lavouras aqui, ocasionando prejuízos econômicos aos cacauicultores brasileiros”, ressalta o especialista da Ceplac. Os cacauicultores da Bahia já sofreram nos anos de 1989 com a chegada da vassoura de bruxa nas fazendas do sul da Bahia. Muitos perderam as plantações e estão em situação de endividamento com instituições financeiras.
A execução de um ambicioso programa de melhoramento genético, em parceria com instituições de pesquisas nacionais e internacionais, coordenado pela Ceplac e considerado nos meios científicos o maior e mais efetivo para o melhoramento genético da cacauicultura começa apresentar resultados.
Dentre esses resultados, se destacam a identificação de dezenas de novas fontes de resistência à vassoura de bruxa e outras doenças de diferentes origens (Amazônia Brasileira, Peru, Equador, Colômbia, América Central etc.), além da constatação da ampla diversidade genética entre elas.
Foram introduzidas centenas de genótipos coletados em áreas de dispersão natural da espécie ou selecionados em áreas comerciais e programas de melhoramento de outras regiões produtoras, incluindo genótipos resistentes à monilíase, importante doença que pode chegar ao país.
Houve a compreensão da eficiência evolutiva do agente causal da vassoura de bruxa e o principal mecanismo desta evolução e foi identificada a ocorrência de diferentes genes relacionados à resistência a essa praga. E comprovação de que diferentes genes associados ampliam a durabilidade de resistência. Essa constatação é primordial, tendo em vista a eficiência evolutiva do agente da vassoura de bruxa.
Ficou constatado também que a associação entre resistência a diferentes doenças: vassoura, podridão parda e monilíase, que podem permitir a seleção indireta para patógenos ainda não presentes no Brasil. Isso também vem sendo investigado mediante seleção genômica e assistida por marcadores moleculares.
Para o pesquisador do Cepec, a pesquisa genética da Ceplac trará ainda benefícios, como a alta produtividade e a melhoria da qualidade da amêndoa do cacau.
Na avaliação da Coordenação Técnica-Científica, com os resultados da pesquisa serão estabelecidas as bases para a geração de novas variedades clonais para se somar àquelas já recomendadas da Ceplac, com resistência e produtividade asseguradas. “Com isso, transmitimos segurança aos investidores na cacauicultura e aos produtores rurais quanto à viabilidade econômica do cacau por décadas”.
“Queremos voltar a ser um grande produtor no futuro e beneficiar as amêndoas aqui para sermos grande exportador de chocolate”, afirmou. Atualmente, segundo informação da Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), o Brasil importa aproximadamente 60 mil toneladas de amêndoas de cacau para atingir a sua capacidade máxima de processamento.
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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

Foto: G1
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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