Polícia
Campanha Natal Solidário PJC entrega doações na Pastoral para Migrantes de Cuiabá
Assessoria | PJC-MT
Fechando com chave de ouro a segunda fase da campanha Natal Solidário 2018, a Polícia Judiciária Civil entregou, na tarde desta terça-feira (18.12), mais de 206 quilos de roupas e calçados, ao Centro de Pastoral para Migrantes em Cuiabá.
Além das peças adulto e infantil, a segunda etapa da campanha arrecadou 57 brinquedos e diversos produtos de higiene pessoal como absorvente intimo, fralda descartável, óleo corporal, shampoo, condicionador, cremes dentais, sabonetes, desodorantes, entre outros itens, doados pelos servidores da PJC.
O Centro de Pastoral para Migrantes é uma instituição que atende de forma rotativa homens, mulheres, crianças e idosos, vindos do Haiti, Venezuela e Cuba. Quando chegam ao Estado de Mato Grosso, os estrangeiros recebem abrigo até 45 dias, período para que possam conseguir emprego e moradia.
Conforme a analista de desenvolvimento econômico-social da Polícia Civil, Selma Santiago da Costa, o Centro de Pastoral para Migrantes foi escolhido para ser beneficiado na segunda etapa da campanha, por se tratar de uma instituição bastante necessitada e que ainda recebe poucos recursos.
“Nessa época do ano surgem diferentes ações sociais para ajudar pessoas carentes, sendo algumas entidades muito favorecidas e outras menos. Então resolvemos oferecer essa doação para um lugar que atende e acolhe grande número de pessoas”, destacou a servidora.
Durante a entrega dos donativos, a coordenadora do Centro de Pastoral para Migrantes, Eliana Aparecida Vitalino, enalteceu a iniciativa e parceria do trabalho de cunho social da Polícia Civil. “É com grande satisfação que recebemos os presentes e as colaborações, que são fundamentais e extremamente importantes para as famílias imigrantes que aqui estão”.
A campanha “Natal Solidário 2018” foi idealizada e promovida pela equipe da Gerência de Aplicação, Desenvolvimento, Saúde e Segurança (Gadss), inserida na Coordenadoria de Gestão de Pessoas (RH) da Polícia Civil.
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Polícia
Corpo de homem morto a facadas pelo ex-namorado da esposa é encontrado
O corpo de Édimo Gomes de Lima, 25 anos, foi encontrado na noite dessa segunda-feira (10), em uma região de mata, em São José do Rio Claro. Ele foi assassinado a facadas pelo ex-namorado da esposa, na manhã de domingo (09).
A vítima dormia no momento do crime e sequer teve a chance de se defender. O criminoso ainda obrigou a ex-namorada a limpar a cena do crime. Em seguida, o assassino reuniu os objetos utilizados no crime e colocou o corpo da vítima no porta-malas do carro.
Depois disso, o assassino escondeu a moto da vítima, retornou à casa e obrigou a ex-namorada a ir com ele em direção à rodovia estadual MT-249, onde o corpo foi desovado. Em seguida, foram até um rio onde foram descartados os objetos da vítima e a arma usada no crime.
Na sequência, os dois buscaram a filha do casal e foram para um sítio, onde passaram o dia. A mulher conseguiu convencer o ex-namorado a levá-la para casa, onde contou o que tinha acontecido para a mãe e a irmã, que a aconselharam a procurar um advogado e denunciar o crime para a polícia.
Os policiais chegaram a ir até o sítio onde o autor do crime estava, mas ele conseguiu fugir para uma região de mata e está foragido.
As diligências seguem em andamento para encontrar o autor do homicídio.
Fonte: Repórter MT
Polícia
Feminicídios deixaram 89 filhos sem mães em MT em 2024
Crianças e adolescentes órfãos do feminicídio são filhos de mulheres assassinadas em situações de violência doméstica ou por menosprezo à condição do sexo. Entre as 47 mulheres vítimas de feminicídio em Mato Grosso em 2024, 41 delas eram mães.
Os números fazem parte da análise detalhada da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil. O relatório “Mortes Violentas de Mulheres e Meninas em Mato Grosso por razões de gênero 2024” é produzido com base nos dados dos boletins de ocorrências de homicídios e feminicídios, cruzamento de informações e em inquéritos policiais e traz o perfil das vítimas e autores dos crimes, local e meio empregado, solicitação de medidas protetivas e os efeitos da violência praticada contra mulheres e adolescentes.
Os crimes fizeram 89 órfãos do feminicídio. Dezessete deles eram filhos biológicos dos autores dos feminicídios; quatro perderam também os pais, que cometeram suicídio após assassinarem suas companheiras ou ex-companheiras.
Nove mulheres foram mortas na frente dos filhos, entre elas Gleiciane de Souza, 35 anos, assassinada na cidade de Jaciara, em setembro do ano passado. Antes de matá-la, o esposo a agrediu dentro de casa; em seguida, a arrastou para a rua e fez vários disparos contra a vítima. O crime foi cometido na frente dos filhos do casal, duas crianças de 8 e 9 anos de idade. O criminoso ainda ateou fogo no corpo da vítima.
Romper o silêncio pode fazer a diferença
A violência contra as mulheres deixa marcas em todo o círculo familiar e, muitas vezes, a única alternativa para as vítimas é tentar romper o silêncio da violência diária e buscar auxílio dos órgãos estatais.
Durante o ano de 2024, a Polícia Civil registrou 17.910 medidas protetivas de urgência, um aumento de 6% comparado ao ano anterior.
A medida protetiva, prevista no artigo 24 da Lei 11.30/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, é um mecanismo judicial utilizado para proibir que agressores se aproximem das vítimas, seja fisicamente ou por meios eletrônicos.
Entre as 47 mulheres vítimas de feminicídio em 2024, somente uma tinha medida protetiva de urgência; 38% das vítimas já tinham sofrido violências anteriores de parceiros passados e atuais; e apenas 17% das mulheres denunciaram os autores dos assassinatos.
Os números apontam a necessidade de ampliação dos serviços públicos às mulheres que sofrem violência diária, de qualquer natureza, para que se sintam protegidas e busquem os mecanismos de denúncia e atendimento especializado.
A Lei 14.994, sancionada em outubro do ano passado tornando o feminicídio um crime autônomo e hediondo, com pena de 20 a 40 anos, prevê várias majorantes que podem ampliar a pena para o autor do delito e o descumprimento das medidas protetivas de urgência é uma delas.
Em 2024, o número de descumprimento da medida judicial alcançou 7% a mais na comparação com o ano anterior, chegando a 3.171 registros contra 2.904 de 2023.
Acolhimento
Além do atendimento e acolhimento às mulheres nas unidades especializadas instaladas em oito cidades-polo do estado e 24 núcleos especializados em delegacias do interior, a Polícia Civil conta com uma ferramenta digital criada há quatro anos, o aplicativo SOS Mulher MT.
O sistema reúne a solicitação de medidas protetivas online, botão do pânico virtual para auxiliar e apoiar vítimas de violência doméstica.
A criação do sistema contou com a colaboração do Tribunal de Justiça e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). O aplicativo permite acesso a outras funcionalidades, como telefones de emergência, denúncias e a Delegacia Virtual.
Pelo endereço sosmulher.pjc.mt.gov.br a vítima pode solicitar a medida protetiva de urgência online, sem a necessidade de se deslocar até uma delegacia.
O aplicativo permite ainda que a mulher tenha acesso ao Botão do Pânico, um pedido de socorro no formato virtual, que pode ser acionado quando o agressor descumpre a medida protetiva. No ano passado foram deferidos 5.223 pedidos do Botão de Pânico.
Ao acionar o serviço, o pedido chega ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública, que enviará a viatura mais próxima em socorro à vítima. Entre janeiro e dezembro de 2024, o botão foi acionado 649 vezes nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Várzea Grande e Cáceres.
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