Economia
Caminhoneiros esperam por Bolsonaro e não descartam nova greve
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de suspender a aplicação das multas a quem descumprir a tabela do frete gerou uma nova onda de descontentamento entre os caminhoneiros que poderá desembocar em uma nova paralisação, como a que aconteceu em maio.

Caminhoneiros ainda discutem possibilidade de nova paralisação
A categoria, porém, está dividida. Enquanto parte dos caminhoneiros defende a antecipação do protesto ainda para dezembro, outras lideranças do segmento acreditam que este não é o momento e que a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, deverá ser aguardada.
Para o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros em Tangará da Serra, Edgar Laurini, o momento é inapropriado. “Estamos em período de final de ano… O melhor é aguardar a posse do novo presidente e conhecer seu posicionamento”, disse.
Laurini destaca que, por enquanto, parte do país ainda trabalha com a tabela mínima. O problema, porém, é a região sul, onde o frete mínimo não está sendo cumprido. “É preciso muita reflexão, mas há diferenças de situações nos estados”, ressalvou.

Para o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros em Tangará da Serra, Edgar Laurini, o momento é inapropriado
No país
É notório que o nível de adesão a uma possível greve – como a de maio, que parou o país e causou desabastecimento – não é o mesmo.
A troca de governo, que ocorrerá em menos de 20 dias é o principal motivo e, mesmo que uma eventual paralisação seja uma pré-disposição da própria categoria, algumas lideranças entendem que a medida é inconstitucional.
No início desta semana, o porta-voz do Comando Nacional do Transporte, Ivar Luiz Schmidt, disse que o erro está no próprio governo. “A culpa disso tudo é do Temer que reduziu o preço do diesel e criou esse tabelamento inconstitucional”, disse, em entrevista à imprensa nacional.
Outro aspecto que depõe contra uma paralisação neste momento é o financeiro. Os caminhoneiros sentem a crise no bolso. “A revolta é grande, mas todo mundo tá mal de dinheiro e correndo para tentar pagar as contas”, disse outra liderança da categoria, Bruno Tagliari, da região sul.

Já outras lideranças, especialmente do centro do país, não descartam uma paralisação imediata. Caminhoneiros de São Paulo, principalmente no ABC, em Guarulhos, Barueri, Cubatão, Paulínia e no Vale do Paraíba já se colocaram à disposição para parar as atividades.
Economia
Petrobras anuncia aumento do diesel

A Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,22 no preço do litro do diesel para as distribuidoras, elevando o valor médio para R$ 3,72 a partir de 1º de fevereiro. A estatal justificou a alta pela defasagem dos preços internos em relação ao mercado internacional, que estaria entre 14% e 17%, segundo a Abicom (Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis).
Além do reajuste da Petrobras, o diesel também será impactado pelo aumento do ICMS, que subirá R$ 0,06 por litro, passando para R$ 1,12. A medida, aprovada no ano passado, entra em vigor no mesmo dia e contribui para a alta nos preços.
O mercado vinha pressionando a estatal pelo reajuste, temendo uma intervenção governamental semelhante à do governo Dilma Rousseff, quando a contenção artificial dos preços gerou um prejuízo estimado de R$ 100 bilhões à Petrobras.

Fonte: Repórter MT
Cidades
Com a maior produção do país, MT tem 9,5 vezes mais cabeças de gado do que gente

Mato Grosso é o estado com a maior produção de bovinos no país, com 9,5 vezes mais cabeças de gado do que habitantes, conforme os dados divulgados pela mais recente Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado é líder na produção entre os estados brasileiros desde 2004, seguido pelo Pará e Goiás, respectivamente.
Segundo o estudo, o rebanho bovino de Mato Grosso aumentou 5,6%, passando de 32.424.958 cabeças de gado, em 31 de dezembro de 2021, para 34.246.313, na mesma data de 2022.
Se comparado com o número de habitantes (3.658.813), o estado possui mais de 9 cabeças de gado por pessoa.
De acordo com a analista da PPM, Mariana Oliveira, a produção de bovinos tem aumentando no Brasil desde 2019, por causa dos bons preços da arroba e do bezerro vivo.
“Houve um processo de retenção de fêmeas para reprodução, devido aos preços mais atrativos. Mas a expectativa é de que a alta dos preços tenha se encerrado em 2022, quando observamos, também, aumento no abate de fêmeas”, aponta.

Fonte: G1
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