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CAFÉ/PERSPEC 2019: Produção elevada em 2019/20 pode manter preço em menor patamar
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Cepea, 14/01/2019 – Após registrar produção recorde na temporada 2018/19, o Brasil deve colher uma boa safra em 2019/20, conforme indicam pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Apesar da bienalidade negativa em grande parte dos cafezais de arábica nesta temporada, o clima tem favorecido o desenvolvimento das lavouras, o que pode elevar a produtividade dos cafezais. Nesse cenário, os preços interno e externo do arábica podem seguir em patamares inferiores aos observados em outros anos de bienalidade negativa.
Além do contexto positivo para o arábica, a produção de robusta também deve ser elevada em 2019/20. As chuvas volumosas a partir de agosto de 2018 favoreceram a recuperação dos cafezais após a colheita e também as floradas e o pegamento dos chumbinhos – que foram considerados excelentes. Algumas lavouras das regiões do Espírito Santo e de Rondônia, inclusive, já estavam na fase de enchimento de grãos em dezembro. Assim, muitos agentes esperam produção semelhante ou superior à de 2018/19.
Vale lembrar que boa parte dos países compradores do café nacional se abasteceu em 2018/19, devido à maior safra no Brasil e nas demais nações produtoras. Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), a temporada 2018/19 deve registrar novo recorde, de 171,16 milhões de sacas. A Colômbia deve produzir 13,8 milhões de sacas de arábica em 2018/19 e o Vietnã, 30,4 milhões de sacas de robusta. Com isso, os estoques globais podem se recuperar, terminando a temporada em 32,82 milhões de sacas, quantidade 11,6% maior que a da safra anterior.
Apesar da oferta elevada em 2018/19 e das boas expectativas para 2019/20, alguns fatores ainda podem impulsionar as cotações nos próximos meses. Além da influência do El Niño no início de 2019, tanto no Brasil quanto em outros países produtores, a possível maior incidência de broca nas lavouras e de menor qualidade da safra brasileira em 2019/20 podem reduzir a pressão sobre as cotações neste ano. Porém, esses impactos serão dimensionados apenas após o enchimento dos grãos. Além disso, o USDA estima aumento dos consumos nacional (em 3,1%) e mundial (em 2,8%) de café em 2018/19, também limitando as desvalorizações.
Outro fator a se considerar em 2019 é o menor poder de compra do produtor frente aos insumos utilizados nas lavouras. Até o momento, o maior reflexo desse cenário tem sido o atraso das aquisições e a troca por marcas mais baratas – porém, produtores seguem realizando, mesmo que parcialmente, os tratos nas lavouras.
ASSESSORIA DE IMPRENSA: Outras informações podem ser obtidas por meio da Comunicação do Cepea: (19) 3429 8836 / 8837 e [email protected].
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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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