Mato Grosso
BRT vai aproveitar obras já executadas e economia com novo modal será de R$ 300 milhões
O anteprojeto do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido à eletricidade, a ser implantado em Cuiabá e Várzea Grande, prevê o aproveitamento de todas as obras de infraestrutura já executadas para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em ambas as cidades. O investimento estimado para a realização das obras é de R$ 480 milhões e o prazo de execução é de 24 meses.
A execução das obras, somada à aquisição da frota de ônibus, deverá demandar do Governo do Estado um investimento de aproximadamente R$ 622 milhões, o que representa uma economia de R$ 300 milhões quando comparada ao aporte necessário para a continuidade do projeto do VLT, na ordem de R$ 921 milhões, considerando as atualizações do projeto do modal ferroviário.
As informações foram apresentadas pelo secretário adjunto de Gestão e Planejamento Metropolitano da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Rafael Detoni, durante audiência pública realizada na tarde desta sexta-feira (17.09), na Câmara Municipal de Vereadores, em Várzea Grande, também transmitida pelo Youtube do Governo de Mato Grosso. Essa foi a segunda audiência promovida pelo Governo para apresentação do anteprojeto da solução de transporte. A primeira foi realizada em Cuiabá.
“Precisamos comparar os iguais. Em 2019 foi calculado que precisaríamos de R$ 763 milhões para concluir a obra do VLT. Mas quando ajustamos esse valor para a data base de janeiro de 2021, o desembolso vai para R$ 837 milhões. Mas o projeto do BRT atende os centros de Cuiabá e Várzea Grande. Se levarmos em consideração essa infraestrutura, que gerou um acréscimo de extensão de 10% em relação ao que tinha no VLT, seria necessário um aporte de R$ 921 milhões para execução das obras do VLT na mesma extensão proposta para o BRT”, disse o adjunto.
O anteprojeto do BRT prevê a implantação de 49,2 quilômetros de faixas dedicadas à circulação do BRT, cinco linhas-eixos, os terminais André Maggi, em Várzea Grande, e os terminais CPA e Coxipó, em Cuiabá, e 46 estações na Região Metropolitana de Cuiabá. As cinco linhas do BRT serão: BRT 1 Terminal CPA – Terminal André Maggi, BRT 2 Terminal CPA – Área Central de Cuiabá, BRT 3 Terminal André Maggi – Área Central de Cuiabá, BRT 4 Terminal Coxipó – Área Central de Cuiabá e BRT 5 Terminal Coxipó – Área Central de Cuiabá (semi-expressa).
O grande diferencial desse projeto em relação ao VLT é que houve um incremento da extensão de corredores, que vão abranger as áreas centrais de Cuiabá e Várzea Grande, como as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas. Apesar do incremento, a implantação do BRT é considerada uma solução de transporte que apresenta o menor custo e menor tempo de execução de obras, visto o aproveitamento da infraestrutura executada.
“As obras físicas, como as trincheiras, viadutos, pontes e o alargamento viário já feito da avenida da FEB, toda a rede de drenagem já feita, os espaços das estações. Isso tudo é aproveitável. Existe um temor grande de trancar a avenida da Feb. Mas a FEB não se tranca mais, pois as obras já foram executadas. Como o grosso, o mais pesado já foi executado, nós conseguimos trabalhar com prazo relativamente confortável de 24 meses para conclusão da obra”, afirmou o adjunto.
Além dessa infraestrutura, obras complementares deverão ser executadas, como a implantação de seis quilômetros de ciclovia e pista de caminhada, parque linear, adequação de calçadas e a construção do Largo do Rosário, na região do Morro da Luz, em Cuiabá, entre outras obras.
Presente nas audiências públicas em Cuiabá e Várzea Grande, o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, destacou a transparência para a elaboração dos estudos apresentados, que considera a economia prevista com a implantação do BRT, o maior alcance social da solução de transporte, que proporcionará a melhoria da mobilidade urbana aos usuários do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande, além de o BRT ser mais eficiente do que o atual sistema de transporte coletivo e do próprio VLT.
“Essa audiência é para a que todos tenham oportunidade de tirar dúvidas e contribuir com o anteprojeto. Não inventamos nada. Fomos atrás de empresas que nos ajudaram a elaborar esse anteprojeto. A Procuradoria do Estado e Controladoria do Estado tiveram papel essencial e estamos hoje aqui porque tivemos o apoio e o respaldo da justiça. Depois de várias reuniões em que tiveram assento os municípios de Cuiabá e Várzea Grande e tantas outras entidades, em que cada passo do trabalho foi publicizado, chegamos aqui hoje. Nada foi feito na escuridão da corrupção, ou sem transparência. Essa transparência foi muito debatida e solicitada pelo governador Mauro Mendes”, afirmou o secretário.
Também presente durante a audiência pública, o presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, vereador Fábio José Tardin, celebrou a iniciativa de realização das obras do BRT, ampliando a sua abrangência para a área central da cidade, e pediu ao Governo do Estado que dê prioridade ao município e autorize o início das obras por Várzea Grande.
“Não podemos continuar sofrendo esse transtorno. Somos favoráveis que se faça a obra do BRT. Não podemos deixar que Várzea Grande continue sendo esse canteiro de morte, que está ceifando as vidas, com acidentes que acontecem todos os dias. É importantíssimo estarmos aqui discutindo para que, finalmente, terminar isso que não é uma novela, é um pesadelo que quebrou muitos empresários e, infelizmente, ceifou muitas vidas. Sabemos que, no final, vai dar tudo certo e quero aproveitar e fazer um pedido para que comecem as obras aqui por Várzea Grande, que é o local que mais sofre e que foi tão sacrificado”, disse o vereador.
Com a conclusão das duas audiências públicas, o Governo do Estado deverá publicar o edital de contratação de empresa responsável pela execução da obra do BRT em até 15 dias. Além das autoridades mencionadas, também estiveram presentes nas audiências, o controlador geral do Estado, Emerson Hayashida, e procuradores do Estado.

Mato Grosso
Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

Crédito da Foto: Grafvision
Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país
Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.
Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.
“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.
Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.
“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.
Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.
Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.
WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.
A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Mato Grosso
Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões
Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.
Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.
242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.
Fonte: UOL
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