Economia
Bolsonaro pode mudar política de combustíveis, alerta Petrobras
Publicado
31 de março de 2022 - 07:35

Na mesma semana em que o governo anunciou mudanças no comando da Petrobras, a estatal alertou a investidores estrangeiros que o presidente Jair Bolsonaro pode impor mudanças na política de preços da companhia. Isso, segundo a empresa, pode ocorrer por imposição de “uma nova equipe de administração ou Conselho de Administração”. A política de preços atual considera as variações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional e repassa essas flutuações para o valor do combustível cobrado na refinaria.
A manifestação da Petrobras está registrada num formulário chamado de 20-F depositado nesta quarta-feira na SEC, órgão do governo dos Estados Unidos responsável pela regulação do mercado de ações equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira. É uma manifestação da própria empresa, mesmo ela tendo como acionista majoritário a União.
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A Petrobras tem ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, além das ações na Bolsa brasileira.
O teor é similar ao comunicado divulgado ano passado, quando foi anunciada a demissão de Roberto Castello Branco e posteriormente a indicação de Joaquim Silva e Luna para o comando da companhia. E se repete agora em novo momento de mudança na presidência da estatal, com a entrada de Adriano Pires.
Num capítulo chamado de riscos financeiros, a Petrobras afirma que a empresa ajustou os seus preços de petróleo e derivados de tempos em tempos, mas que isso pode mudar no futuro.
“No futuro, poderá haver períodos durante os quais os preços de nossos produtos não estarão em paridade com os preços internacionais dos produtos. Ações e legislação impostas pelo governo brasileiro, como nosso acionista controlador, podem afetar essas decisões de preços. O presidente brasileiro tem, algumas vezes, feito declarações sobre a necessidade de modificar e ajustar nossa política de preços para as condições domésticas”, diz o texto da Petrobras.
Bolsonaro critica frequentemente a política de preços da Petrobras. O governo, por outro lado, sempre negou qualquer alteração nessa regra. O presidente tem uma preocupação especial neste ano, diante da alta da inflação e também da proximidade das eleições presidenciais.
A mudança no comando da Petrobras ocorreu diante da insatisfação de Bolsonaro com o aumento no preço dos combustíveis. A demissão de Silva e Luna foi anunciada depois de a empresa reajustar a gasolina em 18,77% e o óleo diesel, em 24,9%.
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“Tendo em vista as declarações do presidente brasileiro, uma nova equipe de administração ou Conselho de Administração poderá propor alterações em nossas políticas de preços, incluindo a decisão de que tais políticas não busquem alinhamento com a paridade internacional de preços”, alerta a Petrobras no relatório à SEC.
A empresa afirma, então, que não pode garantir que a sua política não será alterada. O governo também confirmou que Rodolfo Landim passará a presidir o Conselho de Administração da empresa.
“Não podemos garantir que nossa maneira de definir preços não mudará no futuro. Mudanças em nossa política de preços de combustíveis podem ter um impacto material adverso em nossos negócios, resultados, condição financeira e valor de nossos títulos”, diz o texto da estatal dirigido aos investidores estrangeiros.
Em outro trecho, a estatal informa que o governo federal, como acionista controlador, pode perseguir objetivos sociais e macroeconômicos por meio da companhia, que podem causar efeito material adverso.
Em entrevista ao GLOBO nesta quarta-feira, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, negou qualquer mudança na política de preços da estatal e disse que isso não foi discutido com Adriano Pires. O economista é, inclusive, um defensor da política de precificação da Petrobras.
A Petrobras disse à SEC que a maior parte da receita vem da venda de petróleo bruto, derivados de petróleo e, em menor grau, gás natural. Afirma ainda que, atualmente, os preços do diesel e da gasolina são definidos levando em consideração o preço de paridade de importação internacional, margens para remunerar os riscos inerentes às operações e o nível de participação de mercado.
“Os ajustes de preço podem ser feitos a qualquer momento”, disse a empresa, explicando que o objetivo disso é manter os preços dos combustíveis em paridade com as tendências do mercado global, antes de alertar sobre a possibilidade de mudanças nessa política.


Mato Grosso tem o 4° preço mais barato do litro da gasolina no país, com R$ 6,99. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta terça-feira, 21.
O estado ficou em 16° lugar no ranking comparativo de maiores valores registrados do preço do combustível.
O valor em Mato Grosso está abaixo do preço médio do litro da gasolina no país, que ficou em R$ 7,232 na última semana. Os dados são referentes aos dias 12 a 18 de junho.
O preço médio mais alto foi verificado na Bahia (R$ 8,037). O maior valor cobrado foi encontrado foi no Rio de Janeiro (R$ 8,990). Já o menor foi registrado em um posto de São Paulo (R$ 6,170).
Em Mato Grosso, o preço mínimo registrado foi R$ 6,30 o litro. Como foi feita entre os dias 12 e 18 de junho, a pesquisa da ANP ainda não reflete totalmente o último reajuste anunciado pela Petrobras nas suas refinarias.
G1/MT
Cidades
ANS aprova maior aumento em plano de saúde individual em 22 anos, 15,5%
Publicado
3 de junho de 2022 - 09:58Os planos de saúde individuais e familiares ficarão até 15,5% mais caros, decidiu a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). É o maior percentual de reajuste anual autorizado pela agência desde 2000, ano de início da série histórica. Até então, o maior reajuste autorizado tinha sido de 13,57%, em 2016.
A medida vai impactar contratos de cerca de oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de saúde no Brasil. O aumento se refere ao período de maio de 2022 a abril de 2023 e só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato —ou seja, no mês que o contrato foi assinado. A ANS diz que o reajuste foi motivado pelo aumento nos gastos assistenciais dos planos individuais no ano passado, em comparação a 2020, principalmente nos custos dos serviços.
Em contrapartida, a frequência no uso dos serviços de saúde não cresceu no mesmo ritmo, com uma retomada mais gradual em relação a consultas e internações. “Como a frequência na utilização de serviços apresentou queda bastante acentuada em 2020, a retomada em 2021, ainda que gradual, foi suficiente para que, ao lado de um aumento acentuado nos preços dos insumos e serviços, acelerasse o índice deste ano para 15,5%”, afirma a ANS.
Empresas de saúde afirmam que o setor acabou reduzindo a oferta de planos individuais justamente por causa da regulamentação da ANS, que estabelece limites para os reajustes. As companhias preferem lançar planos coletivos, com preços de mercado. Ao todo, 49,1 milhões de pessoas têm planos de saúde no país, de acordo com dados da ANS referentes a março.
Em 2021, mensalidades caíram pela primeira vez
No ano passado, a ANS determinou um reajuste negativo de 8,19% —na prática, os planos ficaram mais baratos aos consumidores, pela primeira vez. O percentual negativo refletiu a queda de 17% no total de procedimentos (consultas, exames, terapias e cirurgias) realizados em 2020, em relação a 2019, pelo setor de planos de saúde.
A redução da utilização dos serviços aconteceu em decorrência das medidas protetivas para evitar a disseminação da covid-19. Apesar da alta quantidade de atendimentos e internações pela doença, houve redução na procura por consultas, exames e cirurgias que não eram urgentes. Em 2021, com a retomada gradativa da utilização dos planos de saúde pelos beneficiários, as despesas assistenciais apresentaram crescimento, influenciadas principalmente pela variação no preço dos serviços/insumos de saúde.
Aumento deve ser descrito no boleto
O reajuste anual deve aparecer no boleto de cobrança dos planos de saúde individuais e familiares. Se a cobrança for superior a 15,5%, o consumidor deve ligar para a operadora para pedir esclarecimentos, diz a ANS.
Fonte: UOL




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