sexta, 13 de dezembro de 2024
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Nacional

Bolsonaro chega à Brasília para reuniões com deputados de MDB, PRB, PR e PSDB

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Presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), chega à Brasília para finalizar composição ministerial e começar articulação política com parlamentares
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), chega à Brasília para finalizar composição ministerial e começar articulação política com parlamentares

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), viajou para Brasília (DF) na manhã desta terça-feira (4) e já chegou ao Centro Cultutual Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição improvisado do futuro governo, para cumprir o primeiro compromisso do dia, que é uma conversa com a deputada Tereza Cristina, futura ministra da Agricultura.

A expectativa é de que Bolsonaro
anuncie em breve o nome que vai comandar o Ministério do Meio Ambiente, uma pasta que, segundo o próprio presidente eleito, trabalhará conjuntamente com a pasta da Agricultura, até por isso, a própria Tereza Cristina, que é presidente da Frente Agropecuária da Câmara, a bancada ruralista, já sinalizou que poderia contribuir com a definição do nome para o Meio Ambiente.

Mais cedo, Bolsonaro publicou uma mensagem na sua conta oficial no Twitter aumentando as expectativas em torno do anúncio. Na véspera, o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou que a equipe ministerial do futuro governo terá 22 ministérios e que, portanto, faltava anunciar dois nomes.

Entre os nomes cotados para assumir o comando do Ministério do Meio Ambiente está o do advogado Ricardo Salles, fundador do Movimento Endireita Brasil, ex-diretor Jurídico da Sociedade Rural Brasileira e do Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional. Salles foi também secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Outro nome sob avaliação é o do engenheiro agrônomo e escritor Francisco Graziano. Graziano ocupou diversos cargos públicos, entre eles, os de secretário estadual do Meio Ambiente (2007-2010), de deputado federal pelo PSDB/SP (1998-2006), secretário estadual de Agricultura (1996-98), presidente do Incra (1995) e chefe de gabinete pessoal do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995).

Além do anúncio do novo futuro ministro, Bolsonaro também cumprirá uma extensa agenda de reuniões com parlamentares na tentativa de se aproximar mais do Congresso Nacional e aumentar a base de apoio ao futuro governo.

Acompanhado do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, que assumirá a Casa Civil, Bolsonaro se reunirá com representantes do MDB e PRB. As duas bancadas dos partidos deverão estar entre as maiores na próxima legislatura. Na quarta-feira (5), a reunião será com o PR e PSDB.

Entre as conversas com deputados, há ainda a previsão de receber visitas de cortesia do embaixador do Japão e do deputado federal Marco Feliciano, ainda nesta manhã. No início da tarde, Bolsonaro
tem reunião com o ministro indicado para a Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno; e em seguida, recebe o governador eleito do Paraná, Ratinho Junior (PSD).

Mato Grosso

Mega da Virada com prêmio de R$ 450 milhões já está com apostas abertas

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As apostas para a Mega da Virada começam nesta quarta-feira, 16. Segundo a Caixa Econômica Federal, a estimativa é pagar R$ 450 milhões a quem acertar as seis dezenas – o maior prêmio da história do concurso.

O prêmio principal do concurso não acumula: se ninguém acertar as seis dezenas, o prêmio será dividido entre os apostadores que acertarem cinco dezenas.

O sorteio acontece no dia 31 de dezembro.

Como apostar

As apostas devem ser feitas com volante específico da Mega da Virada em qualquer lotérica do país, pelo aplicativo Loterias Caixa ou pelo portal Loterias Caixa. Clientes da Caixa também podem fazer suas apostas pelo Internet Banking.

Para jogar na Mega da Virada, é só marcar de 6 a 20 números dentre os 60 disponíveis no volante, ou deixar que o sistema escolha os números, por meio da Surpresinha. A aposta simples, com 6 números, custa R$ 4,50.

Também é possível participar por meio de bolões, preenchendo o campo próprio no volante.

Na Mega-Sena, os bolões têm preço mínimo de R$ 10,00. Porém, cada cota não pode ser inferior a R$ 5,00. É possível realizar um bolão de no mínimo 2 e no máximo 100 cotas.

Também é possível adquirir cotas de bolões organizados pelas unidades lotéricas. Neste caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota.

Fonte: G1

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Nacional

Planos de saúde não precisam cobrir procedimentos fora da lista da ANS, decide STJ

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A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria nesta quarta-feira (8) para fixar que as operadoras dos planos de saúde não precisam cobrir procedimentos que não constem na lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A decisão abarca a cobertura de exames, terapias, cirurgias e fornecimento de medicamentos, por exemplo.

Seis dos nove ministros que votam na Segunda Seção entenderam que o chamado rol de procedimentos da ANS é taxativo – ou seja, que a lista não contém apenas exemplos, mas todas as obrigações de cobertura para os planos de saúde.

Adotaram esse entendimento os ministros Luis Felipe Salomão, Vilas Bôas Cueva, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Marco Buzzi e Marco Aurélio Bellizze.

Votaram em sentido contrário os ministros Nancy Andrighi, Paulo de Tarso e Moura Ribeiro. Para esses magistrados, a lista deveria ser “exemplificativa”, ou seja, representar a cobertura mínima dos convênios.

A decisão do STJ não obriga as demais instâncias a terem que seguir esse entendimento, mas o julgamento serve de orientação para a Justiça.

O entendimento do STJ representa uma mudança na jurisprudência que vinha sendo aplicada por boa parte dos tribunais do país, que entendiam que o rol era apenas exemplificativo.

Decisão prevê exceções

O entendimento de que a lista é taxativa deve ser modulado pelos ministros do STJ para admitir algumas exceções – por exemplo, terapias recomendadas expressamente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), tratamentos para câncer e medicações “off-label” (usadas com prescrição médica para tratamentos que não constam na bula daquela medicação).

A tese considerada correta pela maioria dos ministros foi proposta pelo ministro Villas Boas Cuêva e incorporada ao voto pelo relator, Luis Felipe Salomão. Em resumo, o entendimento do STJ é de que:

O rol da ANS é, em regra, taxativo; a operadora não é obrigada a custear um procedimento se houver opção similar no rol da ANS; é possível a contratação de cobertura ampliada ou a negociação de um aditivo contratual; não havendo substituto terapêutico, ou após esgotados os procedimentos incluídos na lista da ANS, pode haver, a título excepcional, a cobertura do tratamento indicado pelo médico ou odontólogo assistente.

Para que essa exceção prevista no quarto tópico seja aplicada, é preciso que:

a incorporação do tratamento desejado à lista da ANS não tenha sido indeferida expressamente; haja comprovação da eficácia do tratamento à luz da medicina baseada em evidências; haja recomendação de órgãos técnicos de renome nacional, como a Conitec e a Natijus, e estrangeiros; seja realizado, quando possível, diálogo entre magistrados e especialistas, incluindo a comissão responsável por atualizar a lista da ANS, para tratar da ausência desse tratamento no rol de procedimentos.

Rol é limitado, dizem especialistas

Especialistas avaliam que o rol de procedimentos da ANS é bem básico e não contempla muitos tratamentos importantes – por exemplo, alguns tipos de quimioterapia oral e radioterapia, medicamentos aprovados recentemente pela Anvisa e cirurgias com técnicas de robótica.

Além disso, a ANS limita o número de sessões de algumas terapias para pessoas com autismo e vários tipos de deficiência. Muitos pacientes precisam de mais sessões do que as estipuladas para conseguir resultado com essas terapias e por isso, no atual modelo, conseguem a aprovação de pagamento pelo plano de saúde.

O julgamento no STJ começou em setembro do ano passado, mas dois pedidos de vista (mais tempo para analisar os processos) suspenderam a deliberação pelos ministros.

O caso chegou à Segunda Seção após uma divergência entre duas turmas do STJ. Agora, o colegiado vai definir qual é o limite da obrigação das operadoras.

Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília

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