segunda, 17 de novembro de 2025
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Política MT

Audiência pública discute uso do gás natural por indústrias e veículos em MT

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Foto: ANGELO VARELA / ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou audiência pública, nesta terça-feira (10), para discutir o futuro do gás natural no distrito industrial e para uso em veículos. O preço cobrado pelo combustível, a manutenção de seu fornecimento e a infraestrutura necessária para ampliação do consumo foram os principais pontos debatidos na ocasião.

Proposta pelos deputados Wilson Santos (PSDB) e Eduardo Botelho (DEM), a audiência pública contou com a participação do secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, e de representantes da Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetroléo) e associações vinculadas a motoristas de aplicativos.

Wilson Santos chamou a atenção para as vantagens da utilização do gás natural, como o fato de se tratar de uma fonte de energia mais limpa, e lembrou que está em tramitação na Casa o Projeto de Lei 1040/2019, de sua autoria, que autoriza o Poder Executivo a conceder isenção de IPVA e das taxas de Emissão do CRV-e e CRLV-e, vistoria veicular e autorização para alteração de características a veículos movidos a Gás Natural Veicular (GNV) com potência máxima de 1.600 cilindradas.

“Estamos vivendo um momento histórico para o estado, que vai mudar de sobremaneira a capacidade das indústrias instaladas no distrito industrial. Precisamos agora que esse efeito multiplicador do gás possa chegar aos industriais e também aos pequenos, que o utilizam em seus veículos”, declarou.

O secretário César Miranda destacou a importância do gás natural para o desenvolvimento do estado de Mato Grosso e do contrato firme assinado pelo governador Mauro Mendes, em junho deste ano, para fornecimento do combustível da Bolívia para Mato Grosso. O contrato terá vigência de cinco anos, a partir de janeiro de 2022, e poderá ser prorrogado por igual período.

Em relação ao fornecimento de gás natural para o distrito industrial, o secretário disse que o governo já recebeu o projeto do duto que vai garantir o abastecimento das indústrias e está “finalizando os últimos ajustes” para viabilizar o lançamento da licitação. Informou ainda que está em fase de conclusão um projeto chamado “Corredor Azul”, para abastecer caminhões com gás natural.

O presidente da MT Gás, Rafael Reis, desmentiu informações publicadas pela imprensa da Bolívia de que a forma como o contrato foi assinado resultaria em um aumento do preço do combustível no estado. Segundo ele, o preço é fixado trimestralmente e tem como base a média de seis meses do Brent do petróleo.

O gestor informou ainda que cada tipo de modal de entrega do gás natural tem uma tarifa estabelecida pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) e que a MT Gás “trabalha na variação entre o piso e o teto estabelecido pela agência”.

Questionado pelo empresário Nilson Teixeira acerca do volume de gás contratado pelo governo e de eventual excedente, Rafael Reis assegurou que o custo do excedente não será repassado ao consumidor final de GNV, uma vez que ficará como estoque e poderá ser utilizado em até 24 meses após o fim do contrato.

O presidente da Associação dos Motoristas por Aplicativo de Mato Grosso (AMA-MT), Cleber Cardoso, afirmou que cerca de 800 motoristas cadastrados em aplicativos já converteram seus veículos para GNV e apontou o alto custo para instalação do equipamento como uma das principais dificuldades enfrentadas pela categoria. Outro problema relatado durante a audiência foi o reduzido número de postos que fornecem o combustível.

O deputado Xuxu Dal Molin (PSC) defendeu a utilização de recursos do Fundo de Aval Garantidor de Mato Grosso para financiamento de equipamentos de GNV por motoristas de aplicativo e a realização de estudos tributários para assegurar garantias a quem tiver interesse em converter seu veículo. Wilson Santos, sua por sua vez, propôs que o governo do estado “segure” o preço do petróleo, subsidiando a diferença registrada por um período de aproximadamente três anos.

Fonte: ALMT

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Prefeito Eduardo Sanches é destaque na TV Senado ao lado do senador Wellington Fagundes

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O prefeito em exercício de Tangará da Serra, Eduardo Sanches, participou nesta terça-feira (02) de entrevista na TV Senado, em Brasília, ao lado do senador Wellington Fagundes (PL). Na ocasião, Eduardo apresentou os principais avanços obtidos nestes 15 dias à frente do Executivo Municipal e reforçou a busca por parcerias para novos investimentos na cidade.

Entre os destaques da gestão neste período estão: Buscando o estudo de viabilidade da concessão de hangares no Aeroporto Municipal; Acompanhando a finalização do projeto de pavimentação da estrada do Ararao – 10km; A assinatura do decreto que autoriza a execução das obras da Avenida Tancredo Neves.

Durante a entrevista, Eduardo Sanches ressaltou ainda a importância do apoio do senador Wellington Fagundes para garantir investimentos em saúde, com foco na ampliação da cobertura da atenção básica ,além de recursos para a regularização fundiária, que poderá beneficiar mais de 5 mil famílias em Tangará da Serra.

“Foi uma oportunidade muito importante de apresentar o trabalho que estamos realizando e buscar apoio para os projetos que vão transformar a vida da nossa população. Agradeço ao prefeito Vander Masson pela confiança e ao senador Wellington pela parceria que está se consolidando”, destacou o prefeito em exercício.

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Mauro Mendes lidera disputa ao Senado com 37,9% das intenções de voto

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) aparece na frente da disputa pelo Senado em Mato Grosso, nas eleições de 2026, no levantamento do IPCM Pesquisas, divulgado na terça-feira (26). No cenário estimulado, em que os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos eleitores, Mendes lidera com 37,9% das intenções de voto.

Em seguida, aparecem Janaina Riva (MDB), com 19,3%, José Medeiros (PL) com 7%, Jayme Campos (União) com 5,4%, Carlos Fávaro (PSD) com 4,2%, Margareth Buzetti (PSD) com 3%, Pedro Taques (SD) com 2,6% e Antônio Galvan (PL) com 2%. Eleitores indecisos somam 15,5%, enquanto 2,2% disseram votar nulo ou branco e 0,7% não responderam.

Na modalidade espontânea, quando os entrevistados citam nomes livremente, sem lista de candidatos, Mauro Mendes também lidera com 10,9%.

Janaina Riva aparece em seguida, com 3,6%, e José Medeiros com 1,8%. Na sequência estão Carlos Fávaro (1,2%), Jayme Campos (0,8%), Margareth Buzetti (0,7%), Antônio Galvan (0,6%) e Pedro Taques (0,5%). Nesse cenário, 74% dos eleitores se disseram indecisos, 1,6% optaram por nulo ou branco e 4,2% não responderam.

A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 23 de agosto, com 1.200 eleitores, margem de erro de 2,8 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%. Por ainda não ser ano eleitoral, não há necessidade de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fonte: Repórter MT

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