terça, 10 de dezembro de 2024
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Mato Grosso

Assistência técnica garante qualidade no cultivo de alface hidropônica em Campo Verde

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Técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) realizaram, na tarde desta segunda-feira (29.07), uma visita técnica na propriedade do agricultor Edson Jesus, que trabalha com hidroponia no sítio Paraíso, localizado no Assentamento Rural Taperinha, no município de Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá). Com uma produção de 144 mil unidades de alface por ano, a família há 13 anos utiliza do cultivo sem solo para produção de hortaliças.

Conforme Edson, para produção de alface no sistema hidropônico, ele possui um berçário e 12 estufas, totalizando uma área de 1.500 metros quadrados, sendo toda a estrutura de madeira, com arcos de ferro, bancada de madeira e sombrite. “Com a adoção desse sistema para produção de hortaliças, utilizo menos mão-de-obra. Hoje não contamos com nenhum colaborador, o trabalho é todo realizado pela família”, enfatiza.

O agricultor Jesus conta que teve a intenção de produzir no sistema hidropônico em 2002 e somente no ano de 2003, com o auxílio da Empaer, fez um crédito rural no valor de R$ 25 mil do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Toda produção é comercializada no mercado local por R$ 14,00 a dúzia. O supervisor da Empaer, Sergio Mazeto, fala que a assistência técnica é contínua com a finalidade de auxiliar o produtor na geração de lucro e renda em sua propriedade.

A visita técnica contou com a participação do pesquisador  da Empaer, Nesvaldo Bento de Oliveira, responsável pelas orientações técnicas no Sítio Paraíso. Segundo o pesquisador, na produção de alface, da semeadura até a colheita, o ciclo é de 45 dias. As cultivares mais plantadas em hidroponia são: tipo lisa (Vitória de Santo Antão), tipo crespa (Vera e Vanda), e americana (Tainá e Lucy Brown). Para a produção de 580 pés de alface/dia o hidrocultor necessita de 20 bancadas de 30 metros quadrados, com uma área útil de 600 metros quadrados. A produtividade esperada é de 20 plantas por metro quadrado.

Nesvaldo é responsável pelas orientações do cultivo em sistema protegido. Ele fala que a hidroponia surge como uma ferramenta que pode ser utilizada para eliminar os elos desnecessários da cadeia de intermediação comercial, e tem como vantagem o retorno econômico em curto prazo. A nova tecnologia já foi implantada nos municípios de Cuiabá, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Diamantino, Alto Paraguai, Sinop, São José do Rio Claro, Barra do Garças, Juína, Santo Antônio de Leverger, Gaúcha do Norte e outros. “Com a assessoria da Empaer já implantamos, nos últimos 20 anos, mais de 300 hidroponias”, relata Bento.

De acordo com Oliveira, a hidroponia é uma alternativa de lucro e renda para os olericultores, garantindo safras e produtos de qualidade. O sistema convencional, com plantio no solo, está mais sujeito ao ataque de pragas e doenças, principalmente no período das águas. O cultivo, além de representar um avanço tecnológico à disposição de grandes produtores, pode ser implantado em pequenas propriedades agrícolas, sítios, chácaras e em terrenos localizados nos centros urbanos.

As vantagens da hidroponia são o cultivo em ambiente protegido, a preparação das mudas em substratos inertes que são transplantadas nas bancadas suspensas sem o contato com o solo e a produção fora de época, reduzindo riscos de adversidades climáticas e baixo volume de água. Ele aconselha que os interessados façam cursos e visitas as estruturas hidropônicas em funcionamento e obtenham informações sobre o assunto antes de ingressarem na atividade. Mais informações pelo telefone (65) 3648 9270/9271.

Participaram da visita, os engenheiros agrônomos , Kenio  Nogueira e Ana Carla Martins Vidotti.

Mato Grosso

Produtores rurais priorizam importação de fertilizantes para reduzir custos operacionais

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Crédito da Foto: Grafvision

Em 2023, mais de 41 milhões de toneladas do produto foram adquiridas pelo Brasil junto ao mercado internacional, volume que representa 8,3% das importações do país

Após uma safra marcada pela perda de pouco mais de 21 milhões de toneladas de grãos no país no comparativo com a temporada agrícola anterior, produtores rurais de Mato Grosso e de todo o país buscam alternativas para otimizar os custos de produção e maximizar a rentabilidade. Neste cenário, a importação de insumos, como os fertilizantes, é a saída para manter as margens de lucro.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), somente em 2023, as compras de fertilizantes pelo Brasil junto ao mercado internacional representaram, aproximadamente, 8,3% do valor total das importações. O país também atingiu volumes recordes, importando cerca de 41 milhões de toneladas do produto – um aumento de 7,6% em comparação com 2022.

Na visão da diretora comercial da WM Trading, Lívia Verjovsky, mesmo com a queda nos preços dos insumos ao longo do ano, a alta dependência do Brasil se manteve devido, especialmente, ao crescimento da demanda agrícola e à produção nacional limitada – com excesso de chuvas em algumas regiões e estiagem prolongada em outras.

“A importação permite que o brasileiro compre os insumos a preços mais baixos e tenha uma maior gama de opções para a sua necessidade”, analisa a executiva.

Segundo Lívia, a aquisição de fertilizantes inclui a uréia, com suas variações de concentração de nitrogênio, fósforo, potássio, glifosato, picloram e inseticidas também, como o Acetamiprido. Os principais parceiros comerciais do Brasil neste setor são Rússia, Canadá, China, Marrocos, Estados Unidos da América e Belarus.

“Esses países desempenham papeis essenciais na cadeia de suprimentos de fertilizantes, sobretudo em nutrientes como potássio, fósforo e nitrogênio”.

Ainda segundo a diretora comercial da companhia, o cenário atual com perspectiva de recuperação para os resultados no agronegócio dão otimismo e numa exponencial crescente o mercado de importação de insumos nos próximos anos. A busca por opções de produtos no exterior se intensificou e se democratizou no Brasil desde a pandemia.

Além disso, os níveis de tecnologia envolvidos no agronegócio só aumentam. “Cada vez mais vemos produtores potencializando sua capacidade produtiva a partir de tecnologias de fertilização, plantio e colheita. Isso não seria diferente na manutenção dos insumos e equipamentos necessários a esse crescimento”, avalia Lívia Verjovsky.

WM Trading
Com sede em Vitória-ES, a WM Trading é a primeira do segmento no Brasil a obter a certificação ISO 9001. Em 2024, a empresa, cuja missão é proporcionar soluções eficientes e inovadoras em comércio exterior, investiu em rebranding para se tornar até 2030 a líder tecnológico em comércio exterior de larga escala.

A companhia tem presença em 14 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a empresa possui certificações necessárias para concluir nacionalizações junto a diversos órgãos como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Aposta de Cuiabá acerta Mega-Sena e leva R$ 201,9 milhões

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Uma aposta de Cuiabá (MT) acertou as seis dezenas sorteadas hoje no concurso 2795 da Mega-Sena e ganhou um prêmio de R$ 201.963.763,26. Os números sorteados foram 13-16-33-43-46-55.

Prêmio de R$ 201,9 milhões é o sexto maior da história de um concurso regular da Mega-Sena – ou seja, excetuando edições especiais, como a Mega da Virada. O jogo vencedor do prêmio principal foi uma aposta simples de seis números e o próximo concurso será realizado na quarta, com prêmio estimado de R$ 3,5 milhões.

242 apostas acertaram cinco dezenas e ganharam R$ 49.426,51. Houve 19.146 jogos vencedores com quatro números; cada um deles fatura R$ 892,48.

Fonte: UOL

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