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Aprosoja reforça contrariedade à taxação e mobiliza produtores do interior
Aprosoja reforça contrariedade à taxação e mobiliza produtores do interior
Setor não concorda com taxação e reedição do Fethab 2
12/11/2018
Mais uma vez, volta a discussão sobre a taxação do agro para sanar contas do Governo do Estado. A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) reforça sua total contrariedade à criação de novos tributos para o setor, assim como à reedição do Fethab 2 que tem vigência somente até 31/12/2018.
“Taxar não resolve, a ineficiência da gestão pública, na verdade isto tende a piorar, pois acredita-se que sempre terá alguém para pagar as contas, e a classe produtora, sobretudo a dos agricultores, não aguenta mais pagar a conta sem ter o devido retorno pelos serviços públicos" afirma Antonio Galvan, presidente da Aprosoja. Os agricultores, segundo o dirigente da associação, “estão indignados e se mobilizando na base, no interior do estado, para um possível protesto na capital Cuiabá, caso haja a taxação”.
Na última semana, em reunião com os parlamentares eleitos, Selma Arruda e Nelson Barbudo, Galvan já esclareceu a importância da Lei Kandir para o setor, e também como é feita a contribuição dos produtores rurais para o Estado, demonstrando, inclusive que o setor representa mais de 50% do PIB estadual, e somente a produção de soja e milho arca com 29% da receita de ICMS.
Algumas pessoas alegam que a taxação da produção de soja em Mato Grosso do Sul já acontece, e que, da mesma forma, poderia ser aplicada em Mato Grosso. De fato ela existe. Porém, os centros consumidores, e também os portos, estão, em media, mil quilômetros mais longe de Mato Grosso do que de Mato Grosso do Sul, e só isso representa um aumento substancial no custo do frete de transporte, que por si só, já é maior do que a taxação, inviabilizando, assim, a produção de grãos aqui no Estado”, diz Galvan.
“A maioria dos agricultores – 83%, segundo pesquisa, plantam até 3 mil hectares, o que é considerado porte médio. E mais especificamente, 52% destes, são pequenos, áreas de até 1 mil hectares, e pelo seu tamanho e estrutura, não fazem exportação direta, pois vendem a produção para terceiros. Além disso, Mato Grosso, por ser um estado dependente do setor primário de produção, não pode exportar imposto, e é isso que acontecerá com qualquer possível taxação sobre o setor, tirando a competitividade dos produtores e do próprio estado”, destaca o presidente.
“A sociedade em geral, acredita no discurso irresponsável de alguns que o setor agro não contribui com a arrecadação do Estado, mas isso não é verdade. Se os produtores de soja e milho de Mato Grosso reduzirem 20% da sua produção, por exemplo, isso impacataria em menos R$ 491 milhões em ICMS e R$ 180 milhões em Fethab na receita do Estado. A sociedade precisa conhecer melhor aquelas pessoas que se posicionam de forma falaciosa e irresponsável com este discurso de taxação”, ressalta Galvan.
Alguns números – De acordo com dados da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), de 2010 a 2016, os repasses de duodécimos aos poderes do estado cresceram 118%, enquanto os gastos com a folha de pessoal do executivo, e dos poderes, aumentaram 143% e 174%, respectivamente, também no mesmo período. Já a receita primária aumentou 66% e a variação da inflação 59% no período, demonstrando o desequilírio fiscal.
“Não podemos mais aceitar os abusos econômicos e a irresponsabilidade fiscal ocorridas em Mato Grosso, sem ainda mencionar a corrupção que tomou conta do estado nos últimos anos. O problema é estrutural, nenhum negócio ou família sobrevive gastando mais do que se arrecada. Ou o próximo governo enfrenta com coragem esta questão, principlamente em relação aos aumentos constantes dos repasses aos poderes e o gasto com pessoal ou irá definitivamente para a falência. Ainda que se tribute 100% do setor agro, o dinheiro não será suficiente para fazer frente às despesas do Estado, vão matar um dos raros setores da economia que ainda gera superávits nas exportações, e riquezas para o país, que tem como base o setor agrícola. O problema não está na arrecadação, que em Mato Grosso, vem aumentando muito mais acima da média dos outros estados, mas sim na ineficiência da gestão do recurso público”, reforça o presidente Galvan.
“Somos a favor de uma gestão pública eficiente, e também apoiamos o discurso do governador eleito Mauro Mendes de combater a sonegação fiscal e qualquer tipo de ilegalidade ”, frisou o presidente.
Mato Grosso é o 8º Estado em renda per capita, de acordo com o Censo de 2015. Recebe repasses constitucionais maiores que estados como Santa Catarina, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
Em 2017, a execução orçamentária do Estado de Mato Grosso foi de R$ 17 bilhões, sendo que com a atividade legislativa foram gastos 4% e com a atividade judiciária 10% deste valor. Para efeito de comparação, o Paraná, que teve execução orçamentária de R$ 43,7 bilhões no mesmo ano, desembolsou para estas mesmas atividades, respectivamente, 2% e 4%. Já o Rio Grande do Sul, com dispêndio de R$ 61,6 bilhões, repassou 1% e 5%, respectivamente, para estas atividades.
Para o presidente, “o Estado de Mato Grosso, obrigatoriamente, tem que se adequar, no mínimo, à realidade dos Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, comparados acima, bem como a outras unidades da Federação mais eficientes na gestão pública, principalmente em relação aos repasses para os poderes e gastos com folha de pessoal, pois estes dois fatores são os que mais oneram a administração pública”.

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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

Foto: G1
Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.
O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.
De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.
“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.
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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil
Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)
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