Economia
Aneel multa ONS e operadora por apagão de março do ano passado
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou hoje (1º) que multou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Belo Monte Transmissora de Energia (BMTE) pelo apagão que causou queda de energia em 13 estados das regiões Norte e Nordeste e afetou estados do Sul e Sudeste, em março do ano passado. As duas multas somam cerca de R$ 11 milhões.
De acordo com a área técnica da Aneel, no caso da Belo Monte Transmissora de Energia, foi apurada “falha no processo de manutenção” e “responsabilidade no desligamento em função de desempenho inadequado de sistema de proteção”, com multa proposta de R$ 6,184 milhões. Quanto ao ONS, dizem os técnicos que o órgão “deixou de observar procedimentos de rede” e teve “responsabilidade no desligamento em função de desempenho inadequado de sistema de proteção”, com multa indicada de R$ 4,912 milhões. “Os termos de notificação foram emitidos em 02/01/2019”, disse a agência.
A empresa e o operador terão 10 dias, a contar da data de recebimento do documento, para apresentar recurso que será analisado pela área técnica da Aneel. Depois, a documentação será encaminhada para decisão da diretoria da agência reguladora.
Ocorrido no dia 21 de março, o apagão foi ocasionado por problemas em uma linha de transmissão da empresa BMTE, que transporta energia da hidrelétrica para a Região Sudeste, e deixou cerca de 70 milhões de pessoas sem luz. Na ocasião, o ONS recomendou a aplicação de multa de 10% na Receita Anual Permitida por descumprimento de algumas exigências previstas em contrato.
O apagão começou pouco antes das 16h. Segundo o ONS, o evento teve origem na falha de um disjuntor de interligação de barramentos na Subestação Xingu, “às 15h48, e desconectou o bipolo em corrente contínua em 800 kV entre Xingu (PA) e Estreito (MA), por onde escoa para as regiões Sudeste e Centro-Oeste a produção da Usina de Belo Monte, que era de 4.000 MW no momento”, disse o operador, em nota.
A queda de energia causou o desligamento de 20.528 MW, o que correspondeu a 26% da carga do Sistema Interligado Nacional (SIN) no momento.
Em razão do incidente, a Usina Hidrelétrica de Estreito, no sul do Maranhão, teve suas oito turbinas desligadas devido a oscilações de potência. O funcionamento só foi regularizado em maio.
A concessão do linhão, formada pela chinesa State Grid, que detém 51% das ações, e pela Eletrobras, que controla o restante, entrou em operação comercial dois meses antes do previsto, em dezembro do ano passado, por sugestão do governo e do ONS, sob a justificativa de levar a energia produzida pela usina.
A linha de alta tensão tem cerca de 2,1 mil quilômetros de extensão e atravessa 65 municípios dos estados do Pará, do Tocantins, de Goiás e de Minas Gerais. A entrada antecipada foi autorizada em outubro do ano passado pela Aneel, que concedeu um termo de liberação provisório para a empresa.

Economia
Petrobras anuncia aumento do diesel
A Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,22 no preço do litro do diesel para as distribuidoras, elevando o valor médio para R$ 3,72 a partir de 1º de fevereiro. A estatal justificou a alta pela defasagem dos preços internos em relação ao mercado internacional, que estaria entre 14% e 17%, segundo a Abicom (Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis).
Além do reajuste da Petrobras, o diesel também será impactado pelo aumento do ICMS, que subirá R$ 0,06 por litro, passando para R$ 1,12. A medida, aprovada no ano passado, entra em vigor no mesmo dia e contribui para a alta nos preços.
O mercado vinha pressionando a estatal pelo reajuste, temendo uma intervenção governamental semelhante à do governo Dilma Rousseff, quando a contenção artificial dos preços gerou um prejuízo estimado de R$ 100 bilhões à Petrobras.
Fonte: Repórter MT
Cidades
Com a maior produção do país, MT tem 9,5 vezes mais cabeças de gado do que gente
Mato Grosso é o estado com a maior produção de bovinos no país, com 9,5 vezes mais cabeças de gado do que habitantes, conforme os dados divulgados pela mais recente Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado é líder na produção entre os estados brasileiros desde 2004, seguido pelo Pará e Goiás, respectivamente.
Segundo o estudo, o rebanho bovino de Mato Grosso aumentou 5,6%, passando de 32.424.958 cabeças de gado, em 31 de dezembro de 2021, para 34.246.313, na mesma data de 2022.
Se comparado com o número de habitantes (3.658.813), o estado possui mais de 9 cabeças de gado por pessoa.
De acordo com a analista da PPM, Mariana Oliveira, a produção de bovinos tem aumentando no Brasil desde 2019, por causa dos bons preços da arroba e do bezerro vivo.
“Houve um processo de retenção de fêmeas para reprodução, devido aos preços mais atrativos. Mas a expectativa é de que a alta dos preços tenha se encerrado em 2022, quando observamos, também, aumento no abate de fêmeas”, aponta.
Fonte: G1
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