sábado, 25 de janeiro de 2025
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Política Nacional

André Ceciliano é eleito presidente da Alerj

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O deputado André Ceciliano (PT) foi eleito hoje (2) presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Ele já exercia o cargo como interino desde novembro de 2017, após a prisão do então presidente Jorge Picciani (MDB) na Operação Cadeia Velha, e comandou ontem a sessão de posse dos deputados eleitos.

Não houve disputa, já que o pleito ocorreu com chapa única, depois que Márcio Pacheco (PSC) desistiu de concorrer à presidência da casa por ter sido convidado para ser líder do governo no parlamento.

A sessão foi presidida pelo deputado Carlos Minc, auxiliado por Marcos Miller como secretário. O resultado foi 49 votos sim pela eleição da chapa de Ceciliano, sete não e oito abstenções.

Estavam ausentes apenas os seis deputados eleitos que estão presos. Apesar de eles não terem tomado posse ontem, os nomes continuam constando nos painéis da casa.

Transparência e diálogo

A chapa eleita recebeu o nome de Arrumação e é composta, além de Ceciliano como presidente, por Jair Bittencourt (PP) como 1º vice-presidente; Renato Cozzolino como (PRP) 2° vice-presidente; Tia Ju (PRB) 3° vice-presidente; Filipe Soares (DEM) 4º vice-presidente; Marcos Muller (PHS) como 1º secretário; Samuel Malafaia (DEM) 2º secretário; Marina (PMB) de 3ª secretária; Chico Machado (PSD) 4º secretário; Franciane Mota (MDB) como 1ª vogal; Dr. Deodalto (DEM) 2º vogal; Valdeci da Saúde (PHS) 3º vogal; e Márcio Canella (MDB) como 4º vogal.

No discurso de posse, Ceciliano garantiu que vai conduzir os trabalhos com transparência e diálogo. “É urgente resgatar a imagem do Parlamento. Disso depende a democracia”, enfatizou, lembrando que assumiu a presidência interina da casa em meio à maior crise política e econômica da história do estado.

“Nós, deputados, não fugimos ao chamado ‘olho do furacão’. Em meio a denúncias de corrupção, sentimos na pele o descrédito da população. Mas, foi preciso seguir em frente”, disse. Ceciliano afirmou que dará mais transparência para a Alerj e promoverá medidas par ampliar a participação social, além de colocar a TV Alerj em canal aberto ainda este ano.

“Vamos dar continuidade ao aperfeiçoamento do acesso a todas as informações internas da Casa, através do Portal da Transparência. Vamos implantar o Parlamento Digital, um conjunto de ferramentas digitais necessárias para que possamos praticar uma política moderna, com a população sugerindo projetos e opinando sobre os matérias que tramitam na Casa. Além disso, vamos permitir que as audiências públicas sejam transmitidas também pela Internet, interagindo com os internautas, assim como o laboratório Hacker da Câmara Federal”.

Presos

Em entrevista coletiva, Ceciliano informou que a Mesa Diretora vai se reunir na próxima semana para decidir sobre os deputados presos.

“A gente está tentando uma reunião na segunda-feira com o TRF2 para conversar, tirar algumas dúvidas. A gente vai ter que encarar essa decisão, então a gente possivelmente reúne a mesa na quarta-feira. A gente tem um compromisso que precisa ser encarado, não vamos deixar mais para a frente”.

Ele disse ser favorável a dar posse, mas não pagar salário nem disponibilizar gabinete. Porém, essa é uma decisão colegiada, que não cabe unicamente a ele.

Edição: Sabrina Craide

Política

Em MT: Bolsonaro defende o agro, armamentos e se diz atacado

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Foto: Mídia News

Em seu discurso em Cuiabá, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu o agronegócio e o armamento para o homem do campo. Argumentou que as demarcações de áreas indígenas devem ter previsão legal e que os povos originários devem ter direito de trabalharem como julgarem adequado na terra.

“O homem do campo não pode dormir preocupado e acordar sobressaltado com uma nova determinação”, disse durante evento no Hotel Fazenda Mato Grosso, que é voltado para causas indígenas. Lá, o presidente entregou maquinário aos indígenas mato-grossenses.

“Nós estamos possibilitando cada vez mais que os nossos indígenas possam trabalhar em sua terra. Temos um projeto que nasceu no Ministério de Minas e Energia onde dá o direito às etnias, se assim o desejar, fazer na sua terra praticamente o que o fazendeiro faz ao lado. Hoje nós temos um uma área equivalente a região Sudeste demarcada”, afirmou.

No discurso, o presidente ainda citou os motivos pelos quais os produtores rurais gostam da sua gestão. Entre eles, a relação com os indígenas e a liberação de armamento. “Homem armado, jamais será escravizado”, citou. A frase estava exibida em cartazes carregados por apoiadores que estavam no local do evento.

“Por que o homem do campo gosta da gente? Porque nós temos pacificado essa questão. Nós botamos praticamente um ponto final da invasão do MST, tirando dinheiro do próprio Governo que ia pra onde? Vemos a posse estendida para o homem do campo, com a ajuda do parlamento. Ele tinha posse de arma de fogo, podia usar apenas na sua propriedade física ali na sua casa. Agora pode, montado num animal ou numa viatura, andar mais em toda a extensão da sua propriedade”, pontua.

Bolsonaro alegou que o agronegócio evitou que o Brasil não afundasse na crise implantada desde o ano passado, com a chegada da pandemia. Citou que as multas impostas aos ruralistas devem existir, mas isso é em último caso e que as demarcações indígenas devem ser previsibidade para que o produtor não seja surpreendido.

O presidente afirma que sua postura liberal em relação ao agro é amplamente criticada internacionalmente. “O mundo todo me ataca. Eles querem que o Brasil seja um enorme parque nacional. Se não é o agronegócio, o Brasil teria afundado na economia. Mais ainda, ações do governo Federal, como o Pronamp, se não fosse isso teríamos um queda vertiginosa de empregos. Conseguimos terminar 2020 com mais empregos que dezembro de 2019”, cita.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatistíca (IBG) contraria o depoimento do preside. Segundo material do instituto, taxa média de desocupação em 2020 foi recorde em 20 estados do país, acompanhando a média nacional, que aumentou de 11,9% em 2019 para 13,5% no ano passado.

Jessica Bachega e Pablo Rodrigo – Gazeta Digital

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Política

Neri Geller garante idade mínima de 18 anos para mototaxistas profissionais

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A Comissão de Aviação e Transporte da Câmara Federal, aprovou nesta quarta-feira (14.07), o projeto de Lei 4979/20 de autoria do deputado Neri Geller (PP-MT) que reduz a idade mínima para trabalhar profissionalmente como mototaxista, motoboy ou motofretista, o que antes era exigido a idade mínima de 21 anos. De acordo com a proposta, passa a valer agora a idade de 18 anos para esse segmento profissional.

O projeto que antes só havia o pedido para que fosse exigido a idade mínima apenas para a profissão de Motoboy, teve um substitutivo do deputado Rodrigo Coelho (PSD-SC), passa a valer agora para os Mototaxista e para os Motofrentistas. Lei do Moto táxi e Motoboy.

Para o autor do projeto Neri Geller, “Não faz sentido negar aos jovens que tem a idade de 18 a 21 anos a oportunidade de trabalhar no momento em que está cada vez mais difícil, com o aumento do desemprego”.

Já o deputado Rodrigo Coelho co-relator do projeto, afirma que “Apesar de jovens de 18 anos serem considerados menos responsáveis no trânsito, temos de ser realistas com relação à dura situação que milhões de famílias atravessam em busca de trabalho digno e honesto”.

O projeto que tramita na Casa de Leis em Caráter Exclusivo, passará agora a ser analisado pelas comissões do Trabalho, de Administração, Serviços Públicos e Justiça e Cidadania.

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