terça, 13 de maio de 2025
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Cidades

AMM defende apoio governamental para assegurar investimentos na educação

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A valorização da política educacional em Mato Grosso foi debatida nesta quarta-feira (23) durante evento realizado pela União dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime, com o apoio da Associação Mato-grossense dos Municípios e outras instituições. O encontro, promovido na sede da AMM, reuniu gestores municipais de educação de todo o estado e representantes de segmentos ligados ao setor.

O presidente da AMM, Neurilan Fraga, destacou a importância da educação como base para o desenvolvimento socioeconômico dos municípios e ressaltou a preocupação dos prefeitos em promover avanços nessa área. Fraga defendeu maior apoio governamental para fortalecer a política municipal de educação e as ações a serem implementadas em âmbito local. “Defendemos o aumento do repasse para o transporte escolar, cujo valor está estagnado há anos. O repasse está fixado em R$ 3, mas muitos municípios aplicam mais que o dobro desse valor para manter o serviço”, frisou.

Fraga também citou outros subfinanciamentos na área, como o repasse do governo federal para a merenda escolar de R$ 0,37 por aluno, considerado bem abaixo do custo real. O presidente da AMM também lembrou a recente decisão do governo federal em reajustar o piso salarial dos profissionais da educação básica em 33,24%, um patamar considerado impraticável para boa parte dos municípios. “Esse reajuste só pode ser concedido se houver repasse de recursos da União. Defendemos que os profissionais sejam bem remunerados, porém esse percentual representa grande impacto nas finanças das prefeituras, colocando em risco o equilíbrio das contas e  o cumprimento de leis que estabelecem normas de finanças públicas”, frisou.

O líder municipalista lembrou que a aprovação, em comissão especial da Câmara, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 122/2015 que proíbe a criação de encargos para municípios sem indicação da fonte de custeio, representa um avanço importante para que os  entes municipais não acumulem atribuições sem as respectivas fontes de receita.

Fraga também defendeu que os gestores de municípios que não conseguiram aplicar os 25% na Educação durante o período de pandemia não sejam penalizados, considerando que a emergência em saúde restringiu as atividades escolares em todo o país. “Com a pandemia muitas escolas ficaram fechadas e os prefeitos não conseguiram fazer o investimento de 25% na área. A AMM defende que os recursos continuem na conta das prefeituras este ano para aplicação na melhoria do ensino”, ponderou.

O secretário de estado de Educação, Alan Porto, disse que é preciso trabalhar com foco para recuperar o ensino devido à pandemia. Ele anunciou os programas do governo estadual para a educação, como o Alfabetiza Mais que tem alcance em todos os municípios e o Muxirum. Além disso, os professores efetivos vão receber notebook para o trabalho. “Estamos preocupados em fazer uma educação de qualidade. Precisamos discutir as políticas públicas na área de educação”, ressaltou, acrescentando que a Seduc está discutindo os valores do transporte escolar, as condições dos ônibus, mão de obra, entre outros. “Estamos fazendo um estudo que ficará pronto em seis meses incluindo a situação do transporte com as rotas compartilhadas. Atualmente o estado tem condições de reajustar o valor do quilômetro rodado de R$ 3,00 para R$ 3,50. Este valor é transitório”, assinalou.

O promotor de Justiça Miguel Slhessarenko destacou a importância da orientação para a área da educação. “Tivemos dois anos de desafios para o aprendizado. Tivemos experiências com a pandemia, mas temos que pensar que o ano de 2022 será diferente no setor educacional, pois será um ano de avanços. As  escolas hoje representam ambientes seguros, seguindo os protocolos de saúde. Será preciso planejar a educação para a melhor forma de aprendizado”, frisou.

A secretária de Articulação e Desenvolvimento da Cidadania do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Cassyra Vuolo, que coordena a área de educação no TCE, disse que é preciso recomeçar com esforço conjunto entre as instituições para manter a educação. “Reconhecemos o esforço da Undime e da AMM nesta luta”, ressaltou. Ela frisou que é nas cidades que a educação acontece. “Os professores de forma heroica estão neste período enfrentando muitos desafios. O TCE tem o foco na educação e principalmente na orientação. Temos que capacitar os gestores e servidores da área, além de sanar as dúvidas”, assinalou.

Fonte: AMM

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Chico Guarnieri propõe Portal de Obras para divulgação de informações sobre obras públicas

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Foto: JL Siqueira/ALMT

O deputado estadual Chico Guarnieri (PRD) apresentou um Projeto de Lei para criação de um Portal de Obras de Mato Grosso, plataforma online destinada a fornecer informações detalhadas sobre as obras públicas em execução, previstas ou concluídas pelo governo do Estado.

O controle das obras será acessível a todos os cidadãos através da internet.Serão disponibilizadas informações como localização geográfica em mapa interativo, órgão responsável pela execução do projeto, descrição da obra, data de início e conclusão, valores de orçamento, justificativas para eventuais atrasos, contratados responsáveis, relatórios realizados, fotos atualizadas, além de links para legislações e documentos relacionados.

O Poder Público já conta com paineis de monitoramento, como o mapa de obras do Sinfralog e também o Geo-obras do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Todavia, a proposta apresentada no dia 19 de março, tem o objetivo de ampliar as informações que são disponibilizadas sobre os projetos executados pela gestão estadual.

“Esse Portal vai possibilitar o livre acesso dos cidadãos a informações sobre o andamento, os custos e a execução das obras públicas, garantindo assim, e facilitando, o maior controle social e fortalecendo a confiança da população na administração pública. Essa ferramenta vai promover a eficiência e otimização dos recursos públicos”, destacou o parlamentar.

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Morre bebê de grávida que foi mantida viva por aparelhos em MT

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Morreu na madrugada deste sábado (25), em menos de 24 horas após o parto, o bebê da jovem Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, que estava sendo mantida viva por aparelhos na Santa Casa de Rondonópolis, a 456 km de Tangará da Serra, após ter sofrido um aneurisma no dia 20 de dezembro e ter morte cerebral decretada no dia 1º de janeiro.

O recém-nascido era um menino e foi batizado com o nome de Adryan Miguel Sousa Borges. Ele nasceu com 900 gramas na manhã de sexta-feira (24) e em seguida foi encaminhado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal.

Em nota, a Santa Casa lamentou o ocorrido e disse que foram empregados todos os recursos para que a criança tivesse as melhores chances, no entanto, a prematuridade extrema tornou o quadro irreversível.

Os aparelhos que mantinham a mãe viva foram desligados logo depois do nascimento de Adryan e o corpo dela está sendo encaminhado para a cidade Araguaína, no Tocantins, onde o casal vivia antes de se mudar para Mato Grosso. O corpo da criança será transferido em breve e será sepultado junto com a mãe.

Fonte: G1/MT

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