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Agricultores indígenas promovem evento em Mato Grosso

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Fortalecimento Institucional

Agricultores indígenas promovem evento em Mato Grosso


Sindicato de Campo Novo do Parecis

11/02/2019

 

Mato Grosso será sede do 1º Encontro Nacional do Grupo de Agricultores Indígenas nos dias 11, 12 e 13 de fevereiro. O encontro está sendo organizado por agricultores indígenas da Região Oeste do Estado e conta com o apoio da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT). A sede do Encontro será a Unidade 1 da Cooperativa Coopihanama, próximo ao município de Campo Novo do Parecis.

Para o presidente da Aprosoja-MT, Antonio Galvan, a mobilização que os indígenas vêm fazendo merece o apoio e respeito dos produtores rurais de todo o país, além da atenção das autoridades.

"A Aprosoja está aberta a estes produtores rurais e vamos participar do evento por entender que se eles estão em um Estado eminentemente agrícola, têm terras agriculturáveis e querem produzir temos que incentivar. Temos que entender que eles são geradores de emprego e renda e contribuem com a economia como outros produtores rurais. Por outro lado, essa inserção deles no meio produtivo também é uma forma de assegurar mais qualidade de vida, a inclusão social que eles mesmo anseiam”, afirma Galvan.

Nos dois primeiros dias, os produtores indígenas terão uma programação exclusiva para eles, quando debaterão assuntos que provocaram o movimento que vem ganhando força na região. No dia 13 a programação contará com a presença de autoridades, sendo que, a partir das 10h, será realizada visita à área de produção, com colheita da cultura da soja.

Em seguida, haverá a solenidade com a apresentação do projeto de cultivo pelo presidente da Cooperativa Coopihanama, Ronaldo Zokezomaiake Paresi. De acordo com o líder Paresi, Arnaldo Zunizakae Paresi, na programação está prevista a entrega de uma carta de reivindicações às autoridades que estarão no evento no dia 13. O documento será elaborado ao longo dos dias anteriores, quando eles estarão reunidos.      

“Entre as presenças confirmadas estão da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, do ex-senador e ex-ministro Blairo Maggi, do governador do Estado, Mauro Mendes, além de prefeitos, vereadores da região e deputados estaduais e federais”, afirma ele.

O líder aponta que entre os principais temas estão a necessidade de alteração na legislação para permitir parcerias, de qualquer natureza, em terras indígenas. A busca por conseguir acesso a financiamento nos bancos oficiais. Outra busca dos produtores, de acordo com a organização do evento, será a permissão para o plantio de mudas e sementes transgênicas em terras indígenas, já que atualmente é proibido.

“Na pauta também consta o processo de demarcações de terras indígenas e ainda a discussão sobre uma possível reformulação da Fundação Nacional do índio (Funai)”, afirma o responsável pela unidade da Funai na região, Francisco Rocha, que acompanha de perto o trabalho dos agricultores da etnia Paresi.

Segundo os líderes da aldeia, há necessidade de tornar as demandas das aldeias de uma forma mais ágil e a sugestão será a maior descentralização dos assuntos que hoje ficam todos centralizados em Brasília.

 

SERVIÇO:

 

Evento: 1º Encontro Nacional do Grupo de Agricultores Indígenas

Data: 11, 12 e 13 de fevereiro

Local: Unidade 1 da Cooperativa Coopihanama – Aldeia Matsene Kalore, Rovia MT-235, Terra Indígena Utiariti.

Horário: Dia 13 – A partir das 10h

 

Fonte: Ascom Aprosoja


Assessoria de Comunicação

Contatos: Telefone: 65 3644-4215

Email: [email protected]

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Após “luta” de 1h30, jaú de 150 kg é pescado e solto novamente no rio em Tangará

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Foto: G1

Uma “luta” travada entre pescador e peixe levou cerca de uma hora e meia. Mas não era qualquer peixe. O animal em questão trata-se de um jaú que pesa cerca de 150 quilos. Essa história, que não é conversa de pescador, aconteceu em Tangará da Serra no rio Sepotuba e foi destaque no noticiário de Mato Grosso.

O empresário Lucas Torrente e seus amigos é que pescaram o jaú de 150 kg. Entre fisgar o bicho e levá-lo ate um barranco, se passaram uma hora e meia. Depois de toda essa peleia, o peixão foi solto e voltou para as águas do Sepotuba.

De acordo com o biólogo da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Valdo Troy, em entrevista concedida ao portal G1, um peixe deste peso é uma exceção e tem um papel essencial, que é controlar a população de peixes.

“Seria humanamente impossível brigar sozinho com um peixe daquele tamanho. Foi essencial a experiência junto com meus parceiros, porque o jaú é um peixe muito forte”, disse Lucas, que fisgou o bicho, ao portal. “Ele passava tranquilamente uns 150 kg. Se a gente submetesse ele a uma balança, poderia machucá-lo. Então, nós o soltamos e a dúvida ficou”, completou.

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FRANGO/CEPEA: Demanda externa cresce; preços sobem no Brasil

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Cepea, 08/04/2022 – A maior demanda internacional pela carne de frango motivou altas nos preços domésticos da proteína, segundo informações do Cepea. Com menor disponibilidade interna de muitos produtos, como peito e filé, vendedores seguem elevando as cotações, buscando garantir a margem frente ao custo de produção ainda alto. Além das exportações, o período de início de mês, com o recebimento do salário por parte da população, também favoreceu as altas nos preços. De acordo com dados da Secex, 385 mil toneladas de carne de frango foram exportadas em março, quantidade 13,3% acima da observada em fevereiro e ainda 4,8% maior que a exportada em março/21. Fonte: Cepea (www.cepea.esalq.usp.br)

Fonte: CEPEA

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